Foi já há mais de um ano que, em plena final da Taça da Liga inglesa, Kepa Arrizabalaga 'bateu o pé' e recusou abandonar a baliza do Chelsea diante do Manchester City, contrariando as ordens de Maurizio Sarri, que pretendia substituí-lo por Willy Caballero, tendo em vista o desempate por grandes penalidades.
Os blues acabariam por perder a partida no 'tira-teimas' a partir da marca dos 11 metros, e o caso continua a dar que falar. No entanto, em entrevista publicada, esta sexta-feira, pelo jornal espanhol Marca, o guarda-redes assegura que tudo está ultrapassado.
"Foi uma confusão, não quis desautorizá-lo. Ele pensou que eu não estava em condições de continuar, eu disse que estava bem... Mas falou-se rapidamente no dia seguinte no balneário e ficou sanado. Falou-se mais na imprensa e nas redes sociais no que na realidade", atirou.
Kepa assegurou, ainda, que mantém "um grande respeito" por Maurizio Sarri, agora treinador de Cristiano Ronaldo e companhia na Juventus, a quem está "agradecido" pela "forte aposta" no próprio em Stamford Bridge.
A terminar, o internacional espanhol deixou uma curiosa reflexão a propósito da imagem com que ficou desde este episódio: "Não penso que para ser guarda-redes seja preciso estar louco. Sou tranquilo, tanto na vida, como no futebol. Talvez tenha ficado com esse estereótipo de guarda-redes louco".