Emili Rousaud já apresentou a sua demissão da vice-presidência do Barcelona. Tal como outros cinco elementos, o agora antigo dirigente veio falar aos microfones da RAC1 sobre um alegado desvio de dinheiro no clube catalão.
“Alguém meteu dinheiro ao bolso. Não sei a que nível foi, nem se o presidente sabia, mas parece-me claro que aconteceu”, comentou Rousaud.
O vice-presidente demissionário disse depois que tudo está relacionado com o ‘Barçagate’, no qual uma empresa foi contratada para criar descrédito nas pessoas do clube, incluindo jogadores.
“A chave está na fragmentação de faturas e da respetiva auditoria. Não podíamos desviar o olhar. A auditoria tinha duas partes, uma para ver se de facto desconsiderava algumas pessoas e outra o milhão de euros que se pagou, cujo valor ainda está por confirmar se é real. O convite de sairmos por parte do presidente chega quando essa informação prestes a sair. Este tema das redes sociais é sujo”, acrescentou.
Por fim, Rousaud pronunciou-se também sobre o corte salarial no clube que, segundo ele, resultou numa divergência com o presidente Bartomeu.
“Influi que a redução salarial aos jogadores, do nosso ponto de vista, era insuficiente para encarar os efeitos da pandemia. Expressámos isso em reunião, está nas atas e fizemo-lo por lealdade ao clube”, concluiu.