Jorge Fucile foi jogador do FC Porto durante oito anos. O lateral uruguaio, que venceu cinco campeonatos nacionais pelos dragões, uma Liga Europa, três Taças de Portugal e cinco Supertaças, está prestes a colocar um ponto final na carreira, algo que o próprio admitiu em entrevista aos canais oficiais dos azuis e brancos.
"Acho que não vou jogar mais, embora ainda consiga jogar. Por causa do coronavírus só estou em casa a comer e estou a começar a ficar gordo[risos]. Mas gosto de treinar e de me tratar. A última equipa em que estive foi em Espanha e, depois, decidi voltar para o Uruguai, mas um dirigente do Nacional, onde gostava de terminar a carreira, não me quis. Surgiram equipas para jogar, mas não queria sair do Uruguai”, começou por dizer, continuando a explicação.
“O meu pai já tem 70 anos e se lhe aconteça alguma coisa e eu não estou aqui... Como não conseguir ir para o Nacional, fiquei sem jogar. Mas isso também não me tira o sono. Consegui muitas coisas e agora não ia fazer a diferença. Estou feliz”, sublinhou Fucile.
Questionado sobre o melhor jogador com quem já jogou, o lateral elegeu… Quaresma.
"Cheguei na época do Vítor Baía e cheguei a jogar com ele, com o Pedro Emanuel, com o Hélder Postiga. Quando cheguei também estava o Quaresma e, para mim, o Ricardo [Quaresma] foi fantástico. Foi dos melhores jogadores com quem joguei na carreira. A equipa que ganhou a Liga Europa também tinha muita qualidade. O João Moutinho, o Fernando, o Guarín... Todos jogadores de seleção e qualidade. Foi essa a diferença do FC Porto em relação às outras equipas. Descobrir jogadores novos e catapulta-los para que sejam melhores. O Raul Meireles, o Bosingwa, o Bruno Alves... O Bruno saltava e chegava à lua. Era incrível. É um animal. O Pepe, que ainda está a jogar e que é um fenómeno. Tínhamos uma relação de balneário excelente".