Recuamos até ao ano de 2009. No verão desse ano, Cristiano Ronaldo transfere-se do Manchester United para o Real Madrid por uma cifra a rondar os 94 milhões de euros.
Todavia, a história podia ter sido bem diferente, afinal além da proposta merengue Jorge Mendes tinha mais dois clubes no radar do internacional português: Barcelona e Manchester City.
O diário Sport revela, neste domingo, que a proposta dos culés chegava aos 105 milhões de euros, sendo que a dos citizens atingia a cifra dos 150 milhões.
E, na verdade, como revela esta publicação, a transferência do madeirense para a capital espanhola esteva à beira de ser abortada, por culpa de um telefonema de Vicente Boluda, que assegurou a liderança do Real Madrid num período transitório antes de Florentino Pérez suceder a Ramón Calderón.
Boluda foi acusado por Fernández de Blas, presidente da Ética Madridista, de agravar os problemas financeiros do clube, sendo a verba que o Real se preparava para gastar em Ronaldo um desequilíbrio brutal nas contas do emblema blanco.
Boluda não gostou do que ouviu e ligou a Jorge Mendes para deitar por terra o negócio de CR7. Chamada essa que acabaria por cair em 'saco roto', já que membros muito próximos de Florentino Pérez ligaram ao vigente presidente para dizer que o negócio de cerca de 100 milhões de euros teria de se concretizar, alegando que "se o Barcelona contratava Ronaldo, o Real Madrid ficaria dez anos sem ganhar um título".
A chamada de Boluda para Jorge Mendes acabou mesmo por se efetuar e o empresário português acabou por não dar continuidade a um putativo negócio com o Barcelona.