Formado no Barcelona, Adama Traoré deixou a Cidade Condal ainda muito jovem para se afirmar no futebol inglês.
Hoje, brilha no Wolverhampton, onde é orientado pelo português Nuno Espírito Santo, e relembra que teve uma saída complicada do conjunto culé, onde se formou enquanto futebolista.
"Tive alguns problemas com o Barça que prefiro guardar para mim, mas não saí da melhor maneira. Tive que tomar uma decisão. Se o Barça, que era o clube que amava, não me dava uma oportunidade, tinha que sair", atirou Traoré, numa entrevista concedida ao diário Sport.
"Não teria problemas em ir para o Real Madrid. O Barcelona é a minha casa, mas a minha mentalidade passa por ser o melhor possível todos os dias", prosseguiu o extremo do Wolves.
Uma infância complicada
Na mesma entrevista, Traoré abordou ainda a complicada infância que viveu em L´Hospitalet de Llobregat, Barcelona, onde nasceu.
"Chamaram-me muitas vezes, a mim, ao meu irmão e a amigos meus, para fazermos parte de gangues. Pertencer a um gangue era algo popular. Mas nós tínhamos uma mentalidade diferente, queríamos ser futebolistas e não estar num gangue. Mas participei em brigas. Havia brigas constantemente. Fizeram um grande trabalho, pois L´Hospitalet está muito mais tranquila agora", explicou.