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FC Porto contesta castigo de jogo à porta fechada: "É bastante duvidoso"
Francisco J. Marques apontou, ainda, o dedo à atuação de Bruno Esteves no encontro com o Portimonense.
© Global Imagens
Desporto FPF
Francisco J. Marques anunciou, esta terça-feira, no programa "Universo Porto da Bancada", do Porto Canal, que o FC Porto irá recorrer do castigo de um jogo à porta fechada que lhe foi aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
Em causa, recorde-se, está um ato de ofensa corporal a um agente desportivo na final da última edição na Taça de Portugal, na qual os dragões perderam diante do Sporting no desempate por grandes penalidades.
"Há alguma surpresa como estas coisas foram feitas. O F. C. Porto não concorda com o castigo e vai recorrer. Ao que me foi explicado pelo nosso departamento jurídico é que a aplicação da norma é bastante duvidosa", começou por dizer.
"O que diz a norma é que este castigo é aplicado quando há agressões no relvado e nas zonas técnicas. O local onde o senhor agente foi agredido não foi na zona técnica nem no relvado e será outra norma que terá de ser aplicada. E não é um jogo à porta fechada mas uma multa. Agora temos de aguardar", acrescentou.
Francisco J. Marques apontou, ainda, o dedo a Bruno Esteves, VAR do encontro do passado domingo, com o Portimonense: "Foi igual a ele mesmo. Tem extrema dificuldade em ver infrações em benefício do FC Porto. E ver tudo o que acontece contra nós. Mas também tem de ver o que acontece a nosso favor. Estamos a falar de coisas que adeptos de futebol reconhecem que não são fáceis de ver no decorrer do jogo do relvado. Era importante ter uma ajuda tecnológica para ver os lances as vezes que fossem necessárias. Mas o puxão do Soares é claramente um lance de VAR mas o Bruno Esteves foi mudar a água às azeitonas e não viu".
"O VAR não interveio. Mais uma vez temos de presumir que o árbitro Hugo Miguel não conseguiu ver o lance [do Zé Luís] mas vê-se bem o pisão. O jogador não consegue mais disputar a bola e o que seria expectável que o Bruno Esteves fizesse era informar, tal como fez no lance do Jackson [grande penalidade do Portimonense]. Mas não fez, porque se o tivesse feito o Hugo Miguel tinha assinalado uma grande penalidade. Isto é muito grave. Teve decisões em prejuízo do FC Porto. Se formos ver qual tem sido o comportamento nos jogos com o Benfica, vemos um achismo tremendo", rematou.
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