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Insultos a Marega constam dos relatórios do árbitro e dos delegados

O avançado do FC Porto recusou-se a permanecer em campo, ao minuto 71 do jogo, após ter sido alvo de cânticos racistas por parte dos adeptos da formação vimaranense, numa altura em que os 'dragões' venciam por 2-1, resultado com que terminou o encontro.

Insultos a Marega constam dos relatórios do árbitro e dos delegados
Lusa
18/02/2020 15:22 ‧ há 5 anos por Lusa

Desporto

Vitória SC-FC Porto

Os insultos racistas dirigidos ao futebolista maliano Marega constam nos relatórios do árbitro do Vitória de Guimarães-FC Porto e dos delegados ao jogo da I Liga, confirmou hoje à Lusa fonte ligada ao processo.

Os insultos dirigidos ao avançado dos 'dragões' durante o encontro da 21.ª jornada, disputado no domingo, em Guimarães, constam no relatório do árbitro Luís Godinho, da associação de Évora, e dos delegados Nuno Pedro e Augusto Carvalho, segundo a mesma fonte.

O avançado do FC Porto recusou-se a permanecer em campo, ao minuto 71 do jogo, após ter sido alvo de cânticos racistas por parte dos adeptos da formação vimaranense, numa altura em que os 'dragões' venciam por 2-1, resultado com que terminou o encontro.

Depois de pedir a substituição, Marega, que já alinhou no emblema minhoto e tinha marcado o segundo golo dos 'azuis e brancos', dirigiu-se para as bancadas do recinto vimaranense, com os polegares a apontarem para baixo, situação que originou uma interrupção do jogo durante cerca de cinco minutos.

Vários jogadores do FC Porto e do Vitória de Guimarães tentaram demovê-lo, mas Marega mostrou-se irredutível na decisão de abandonar o jogo, tendo acabado por ser substituído por Manafá.

Hoje, fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou à Lusa a identificação de várias pessoas suspeitas de dirigirem cânticos e insultos racistas a Marega, sem adiantar o número de suspeitos, acrescentando que continua a efetuar diligências para identificar outros envolvidos.

O Ministério Público instaurou um inquérito na sequência deste incidente, que já mereceu a condenação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, entre outros.

 

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