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Aliança greco-marroquina evitou tombo: As notas do Belenenses SAD-Benfica

Taarabt brilhou no melhor momento, mas foi nos piores períodos que Vlachodimos disse 'presente' e segurou a vitória encarnada.

Aliança greco-marroquina evitou tombo: As notas do Belenenses SAD-Benfica
Notícias ao Minuto

08:00 - 01/02/20 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Análise

A uma semana de visitar o Dragão, no encontro que pode selar, de uma vez por todas, as contas do título, o Benfica sofreu (demasiado), mas venceu na receção ao Belenenses SAD, por 3-2, na partida que abriu a 19.ª jornada da I Liga.

A equipa do Jamor apresentou-se na Luz mais ousada do que era habitual, e, durante largos períodos de tempo, encostou os campeões nacionais em título às cordas, tendo mantido a incertidão no resultado até ao apito final.

Um cenário que, no entanto, era impensável ao intervalo, quando o Benfica recolheu aos intervalos a vencer por 2-0, graças a uma exibição de luxo de Adel Taarabt, que regressou às opções de Bruno Lage.

O internacional marroquino abriu o caminho para o primeiro golo da noite, assinado por Carlos Vinícius, com recurso a uma bela iniciativa individual, e marcou o segundo, com um pontapé de grande violência.

Mas a equipa orientada por Petit não estava preparada para 'atirar a toalha ao chão', e, já no segundo tempo, Licá, após cruzamento de Silvestre Varela para reduzir a desvantagem. Instalou-se a incerteza e, das bancadas da Luz, começaram a ouvir-se os primeiros assobios.

Foi então que, aos 78 minutos, o recém-entrado Chiquinho, após combinação com Carlos Vinícius, voltou a dar alguma tranquilidade, que só seria quebrada aos 87, quando Licá voltou a fazer das suas e, na cobrança de uma grande penalidade, fez o 3-2 final.

Uma exibição 'tremida' do Benfica, que, ainda assim, chegou para dilatar, à condição, para dez pontos a vantagem sobre o segundo classificado, o FC Porto, que, este sábado, visita o Vitória FC no Bonfim. Quanto ao Belenenses SAD, com 18 pontos, é 15.º classificado.

Figura

Quando o Benfica mais precisava, Odysseas Vlachodimos disse 'presente' e 'aguentou o barco'. Na primeira parte só teve de intervir uma vez, após um remate de Silvestre Varela. Na segunda, teve bem mais trabalho. O internacional grego levou Show e Cassierra ao desespero com estiradas de elevada dificuldade, e parte significativa destes três pontos têm o seu carimbo.

Surpresa

De regresso à titularidade, após ter sido suplente utilizado no triunfo sobre Paços de Ferreira, Adel Taarabt foi, de longe, o melhor jogador do Benfica na primeira parte. Não só abriu o caminho à vitória, com uma grande iniciativa individual, como ainda assinou o segundo golo na Luz. O internacional marroquino foi, ainda, importante nas tarefas defensivas, e mostrou que o técnico pode contar com ele.

Desilusão

De 'bestial a besta'. Assim se pode resumir o momento de Rafa Silva. O internacional português, que foi fundamental nas vitórias sobre Sporting (bisou) e Paços de Ferreira (marcou um golo), não conseguiu ter influência no ataque do Benfica, e, para piorar ainda mais a situação, cometeu o penálti infantil que, aos 87 minutos, permitiu ao Belenenses SAD reduzir e 'sonhar' com o empate.

Treinadores

Bruno Lage: O Benfica pode terminar a 19.ª jornada com dez pontos de vantagem sobre o FC Porto, mas, tal como o rival, também passa por um período 'sombrio' do ponto de vista exibicional. Os encarnados demonstraram dificuldades em romper a primeira linha de pressão do Belenenses SAD, e, já no ataque, o número de ideias aproximou-se do 'zero'. O técnico redimiu-se, ainda assim, com duas apostas certeiras: a titularidade de Adel Taarabt e o lançamento de Chiquinho em campo.

Petit: O mínimo que se pode dizer é que o Belenenses SAD fez o suficiente para sair da Luz com um ponto na bagagem. A equipa do Jamor procurou sempre condicionar a saída do Benfica a partir da defesa, e, não fosse um Odysseas Vlachodimos em 'noite sim', poderia mesmo ter causado um enorme calafrio ao adversário.

Árbitro

Nuno Almeida teve o dedo demasiado leve no 'gatilho' no que à exibição de cartões amarelos diz respeito, em especial durante a primeira parte, quando admoestou Nilton Varela, Tiago Esgaio e Pizzi. O lance mais complicado do jogo surgiu, no entanto, apenas aos 85 minutos, quando Rafa derrubou Silvestre Varela na grande área do Benfica. O juiz algarvio apontou de imediato para a marca dos 11 metros, e as imagens deram-lhe razão.

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