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Chuva foi o protagonista indesejado: As notas do FC Porto-Santa Clara

Espetáculo no Dragão acabou estragado pela Depressão Elsa.

Chuva foi o protagonista indesejado: As notas do FC Porto-Santa Clara
Notícias ao Minuto

08:13 - 20/12/19 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

A Depressão Elsa fez-se sentir no jogo entre FC Porto e Santa Clara (1-0), disputado na noite de quinta-feira e referente aos oitavos de final da Taça de Portugal, que terminou com a passagem os portistas à fase seguinte da prova rainha. 

A chuva intensa não deu tréguas no Dragão, mas apenas na segunda parte causou estragos no encontro entre azuis e brancos e açorianos. 

Nos primeiros 45 minutos, o FC Porto conseguiu criar algum perigo junto da baliza à guarda de André Ferreira e aos 29 minutos chegou ao golo por intermédio de Shoya Nakajima. O lance motivou polémica, uma vez que os jogadores do Santa Clara ficaram a reclamar falta de Corona sobre Mamadu, antes do internacional mexicano assistir o companheiro japonês. 

Na segunda parte, o relvado ficou alagado e a bola mal conseguiu circular por entre os jogadores, o que explica a falta de oportunidades e de motivos de interesse num jogo cujo resultado não mais se alterou até ao apito final. 

A figura 

Shoya Nakajima foi titular pela segunda vez consecutiva e voltou a dar uma boa resposta à aposta feita por Sérgio Conceição. Com o internacional japonês em campo, o FC Porto ganha criatividade e critério no último passe. Na primeira parte esteve bastante ativo e até se estreou a marcar com a camisola dos dragões ao 17.º jogo.

Na segunda parte teve de lidar com um relvado mais pesado, o que não favorece as suas capacidades, mas não virou a cara à luta e até ajudou a equipa na hora de defender. Exibição positiva e esforçada. 

A surpresa 

Diogo Costa também foi aposta para a Taça de Portugal e cumpriu o sexto jogo pela equipa principal dos dragões. Na primeira parte não teve muito trabalho, mas não se deixou surpreender pelo remate espontâneo e inesperado de Francisco Ramos que levava selo de golo. 

Voltou a não sofrer golos e mantém assim a folha limpa, o que resulta num incrível registo de 540 minutos com a baliza a zeros. Mas há mais, Diogo Costa está a apenas a um jogo de conseguir alcançar o recorde de Hilário, guarda-redes que em 1996 não sofreu golos nos primeiros sete jogos. 

A desilusão 

Zé Luís tem visto Tiquinho Soares ganhar embalo e ontem perdeu uma boa oportunidade para conseguir mostrar serviço. Sendo que na segunda parte, pouco ou nada poderia fazer face ao dilúvio que tomou conta do relvado do Dragão, no primeiro tempo ficou a sensação de que estava até algo perdido em campo e pouco sintonizado com os companheiros de equipa. 

A ação mais evidente aconteceu quando apareceu sozinho na grande área em boa posição para alvejar a baliza do Santa Clara, mas acabou por fazer um... corte. 

Sérgio Conceição 

É um treinador que já deixou claro que os jogadores têm de fazer pela vida para manterem um lugar no onze inicial e ontem voltou a fazer mexidas na equipa. Apostou em Diogo Costa, Diogo Leite, Manafá e Zé Luís e regalou para o banco Marchesín, Marcano, Soares e Marega. O FC Porto apresentou criatividade, tal como já havia acontecido diante do Tondela, mas pareceu estar com alguma falta de objetividade na altura do último passe. 

Admitiu, após o jogo, que na segunda parte não se jogou futebol, perante o relvado repleto de água, e lançou Danilo e Sérgio Oliveira com o intuito claro de evitar que o Santa Clara conseguisse chegar ao empate. 

João Henriques 

Também rodou meia equipa e deu algumas oportunidades a vários jogadores que têm menos minutos. No entanto, nem todos corresponderam da melhor forma. Exceção feita à exibição de André Ferreira, guarda-redes que esteve em plano de destaque na primeira parte e que voltou a provar que pode discutir o lugar de titular na baliza açoriana com Marco. 

Não se pode dizer que o Santa Clara tenha adotado uma postura defensiva no Dragão, mas a verdade é que a formação açoriana pouco ou nada incomodou Diogo Costa. Ainda assim, nota para o facto de ter procedido a duas alterações forçadas devido a lesão: Nené na primeira parte e Schettine na segunda. 

Árbitro 

Primeira parte muito complicada para Fábio Veríssimo no Dragão por conta de dois lances muito polémicos. O primeiro de Zé Luís que com um pontapé atingiu Nené na nuca e que provocou a lesão do médio do Santa Clara e o segundo no lance do golo do FC Porto, no qual poderá existir uma falta de Jesús Corona. 

No primeiro momento optou por dar o cartão amarelo ao avançado do FC Porto e no segundo momento validou o golo dando, assim, por infundamentadas as queixas do Santa Clara que alegava que Corona tinha cometido falta sobre Mamadu. Ambos são lances passíveis de discussão. 

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