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Gabigol e Jorge Jesus devolveram a alegria ao Flamengo passados 38 anos

River esteve a ganhar até aos 89 minutos, mas eis que surgiu o furacão... Gabriel.

A história repetiu-se após 38 anos. Gabigol e JJ devolveram a alegria ao

© Reuters

Francisco Amaral Santos
24/11/2019 08:04 ‧ 24/11/2019 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Taça Libertadores

As finais são para se ganhar, mas o Flamengo teve de sofrer para vencer o River Plate (2-1) e conquistar a Taça Libertadores 38 anos depois. A equipa brasileira tinha apenas um título nesta competição, que datava de 1981, mas na noite deste sábado escreveu-se uma nova conquista com um show de Gabigol e muita alma de Jorge Jesus. 

O Flamengo esteve a perder até aos 89 minutos, altura em que o ex-avançado do Benfica marcou, quebrou a resistência argentina e lançou a ideia de um possível prolongamento. No entanto, aqueles que acreditavam que a partida iria contar com 30 minutos suplementares, foram surpreendidos por um novo golo de Gabigol  

O avançado de 23 anos voltou a bater Armani e lançou a festa brasileira em Lima. O rumo da história desta final parecia direcionar o River para o título, mas o futebol já nos ensinou que o jogo só acaba quando soa o apito final. E assim foi, com um toque português na maior prova sul-americana de clubes. 

Gabigol foi, assim, a figura maior desta conquista do Flamengo e foi mesmo o autor do bis mais rápido da história da Taça Libertadores. Em três minutos fez aquilo que ninguém tinha feito em nenhuma edição desta prova, oferecendo um título que já fugia há quase quatro décadas. 

A 23 de novembro de 1981, o Flamengo conquistava a Libertadores diante do Cobreloa numa final que foi disputada a três mãos. A história repetiu-se mas, desta feita, com outros protagonistas. 

Gabigol

Por tudo o que já foi escrito acima, Gabigol é o rosto desta final. O avançado brasileiro, que assinou uma passagem fugaz e mal sucedida pelo Benfica, confirmou o estatuto de goleador da prova e fez o Flamengo viajar do inferno ao céu num curto período de três minutos.

Está a viver uma temporada de sonho e os números não mentem: 40 golos em 54 jogos. 

Arrascaeta 

Não foi o jogo mais conseguido por parte do internacional uruguaio. No entanto, Jesus manteve total confiança em Arrascaeta e aquele cruzamento em esforço para o golo do empate é algo que deve ser elogiado. Por mais que as coisas não estejam a sair bem, o esforço compensa sempre. 

Diego Ribas 

O azar de Gerson motivou a entrada de Diego Ribas. Lembra-se dele? Jogou no FC Porto ainda era um jovem. Entrou já na reta final do encontro, mas foi de extrema importância para o jogo. Deu critério e deu serenidade na construção ofensiva que tão apagada esteve até à sua entrada. O Flamengo precisava de alguém experiente e inteligente a ler o jogo e Jorge Jesus designou Diego para tal missão que, diga-se, foi bem sucedida. 

Jorge Jesus 

O trabalho de Jorge Jesus no Flamengo não se resume a esta final e a este título. O treinador português mudou radicalmente a forma de jogar da equipa brasileira e implementou algumas vertentes do futebol europeu. Para lá disso, este Flamengo tem o seu cunho pessoal. Lutar, lutar, lutar e nunca deixar de correr. Foi isso que o Flamengo fez quando a derrota parecia ser o resultado esperado. Os jogadores não desistiram e Jesus conquistou um título que mais nenhum português havia conquistado até então. Entra na história do Flamengo e voltou a provar que é um dos melhores treinadores do futebol português. 

Agora segue-se o campeonato brasileiro com o título à distância de dois pontos em quatro jogos. 

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