No dia 4 de março de 2018, Davide Astori foi encontrado morto no quarto onde dormia, num hotel em Udine, poucas horas antes da Fiorentina ir defrontar a equipa local, a Udinese, para um duelo do campeonato italiano.
Na altura a autópsia revelou tratar-se de uma "morte cardíaca, devido a uma bradiarritmia", provavelmente, por causas naturais, todavia na semana anterior o caso foi novamente aberto por suspeitas do relatório médico, elaborado por Giorgio Galanti, e a ajuda do seu colaborador Antonino Nastasi ser falso, num documento que teria sido elaborado a 10 de julho de 2017.
Neste sábado, o diário La Nazione dá conta que Giorgio Galanti e Antonio Nastasi não são os únicos suspeitos por homicídio negligente, juntando-se agora o diretor de Medicina Desportiva de Careggi, Pietro Amedeo Modesti. Esta publicação sublinha que Modesti é acusado pelo promotor de Florença de "supressão, destruição e ocultação de provas".
De acordo com os investigadores deste caso, Davide Astori poderá ter sido submetido a um exame chamado “strain” [serve para analisar as contratações e elasticidade do músculo cardíaco], em julho de 2017, como suporte de defesa de Galanti, mas o exame, alegadamente efetuado no Centro de Medicina Desportiva de Careggi, onde trabalhava Amedeo Modesti, nunca teria sido realizado.