Ángel Di María está entre os eleitos de Lionel Scaloni, mas não esconde que, antes de o selecionador argentino divulgar a lista de convocados da seleção argentina, passou por alguns momentos de nervosismo.
Em entrevista concedida ao jornal argentino Olé, o criativo do Paris Saint-Germain disse mesmo ter sentido “desespero”, e tudo por culpa de uma conversa que manteve com… Aimar, no período em que ambos partilharam balneário na Luz.
“Uma vez, jogando no Benfica, Pablito Aimar disse-me ‘A camisola nunca se empresta, porque é possível que depois não volte’. Isso ficou comigo. Por isso, penso sempre que, se emprestas esta camisola e o outro brilha, é possível que não te seja devolvida”, explicou.
“É difícil estar aqui. Muita gente diz que estão sempre os mesmos, mas quem vem à seleção é porque o merece ou porque fizeram algo para que acontecesse. Depois disso, se houver ou não resultados, é outra história”, acrescentou.
Na mesma entrevista, Di María não poupou nos elogios ao compatriota para Lionel Messi. Explicou como é trabalhar com ‘La Pulga’ e exemplificou a sua genialidade com um lance ocorrido num treino da seleção, e que começou nos pés de Marcos Acuña, do Sporting.
“É algo único, é impossível de explicar. Uma vez, no treino, o Huevo [Acuña] fez um cruzamento ao qual era impossível alguém chegar, e ele marcou com um pontapé de tesoura. Nesses momentos dizes ‘Já está, o que é que vais fazer? É golo’. Nenhum de nós o poderia fazer”, recordou.
