Raikkonen, que na próxima época correrá na Ferrari, confessou que chegou apenas esta sexta-feira ao Grande Prémio (GP) de Abu Dabi, em vez de um dia antes como é habitual, porque estava disposto a não correr as últimas provas devido aos problemas económicos da Lotus.
"Vim só, porque, felizmente, chegámos a acordo sobre alguns problemas que estávamos a ter. Espero que possamos solucioná-los e acabar a temporada da melhor maneira possível", explicou.
Questionado especificamente pela página especializada Autosport.com sobre se tinha ponderado não alinhar nos últimos dois grandes prémios se os problemas económicos não se solucionassem, o finlandês admitiu essa possibilidade.
"Obviamente. Desfruto a pilotar e a conduzir, mas uma boa parte disto é negócio. Quando estas coisas não se tratam como se deviam tratar, pode acontecer uma situação infeliz", completou.
Raikkonen lamentou que se tenham confundido os problemas desportivos que teve na Lotus com os problemas económicos.
"Não é agradável ouvires dizer que não és um verdadeiro piloto de equipa, que não tens os mesmos interesses da equipa, enquanto não recebeste um euro o ano todo", prosseguiu.
De acordo com a Autosport, a Lotus deve a Raikkonen uma quantia à volta dos 11 milhões de euros em salários.