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"Não há festa se o Paços de Ferreira não for campeão da II Liga"

Marco Baixinho, totalista do Paços de Ferreira na II Liga de futebol, disse hoje ser impossível haver festa se os pacenses não forem campeões nacionais no domingo, insistindo que a equipa nortenha foi a melhor durante o campeonato.

"Não há festa se o Paços de Ferreira não for campeão da II Liga"
Notícias ao Minuto

14:47 - 15/05/19 por Lusa

Desporto Marco Baixinho

"Pelo que fizemos, num campeonato em que andámos desde as primeiras jornadas em primeiro, seria injusto não sermos campeões. Não há festa [se o Paços não terminar em primeiro], é impossível, mas isso, também, está fora de hipóteses. Só dependemos de nós e jogamos em nossa casa, com os nossos adeptos", disse Marco Baixinho, em declarações à agência Lusa.

O defesa central e um dos capitães do Paços disse estar consciente da qualidade, experiência e profissionalismo dos jogadores do Cova da Piedade, reconhecendo que "vão dar tudo", mas insistiu na superior qualidade da formação pacense, em sua opinião um dos segredos para o regresso da equipa à I Liga.

"O sucesso do Paços, na minha opinião, está na qualidade do grupo, um plantel muito equilibrado, em que foram feitas boas escolhas por comparação à época passada. Jogam 11, mas podíamos fazer outro 11 ao mesmo nível. Além disso, temos um 'mister' muito exigente, que conhece muito bem a II Liga e todos os jogadores", sublinhou.

Paços e Famalicão já celebraram a subida e vão discutir entre si o título de campeão, com os pacenses dois pontos à frente e a dependerem de uma vitória ou de igualarem o resultado dos famalicenses, melhores no confronto direto, que na última jornada vão jogar no terreno do Estoril Praia.

"Do que vi, Paços e Famalicão foram melhores e mereceram a subida. O Estoril Praia também tinha um bom plantel, mas não conseguiu fazer uma melhor equipa", referiu Baixinho.

Em termos individuais, o experiente defesa, de 29 anos, melhorou o registo de golos numa temporada, com cinco tentos até ao momento (quatro dos quais no campeonato), e é um dos dois totalistas da II Liga, apenas igualado pelo lateral do Cova da Piedade Evaldo, que vai defrontar no domingo, numa espécie de 'tira-teimas'.

"Era bonito jogar e manter o registo, mas compreendo se a opção do treinador recair noutro colega. Em relação à minha prestação, não digo que seja a melhor, mas é a mais regular. Atribuo isso à preparação física, o que me tem permitido não ter lesões e fazer mais jogos, e à confiança que resulta das vitórias", afirmou.

Marco Baixinho cumpre a quarta temporada em Paços de Ferreira, fazendo parte do restrito lote de jogadores 'centenários' (disputou 109 jogos pelos 'castores' até ao momento), mas não é certo que continue.

O jogador está em final de contrato e confessa que já conversou com os responsáveis pacenses, mas também estuda propostas de outros emblemas da I Liga e do estrangeiro, embora, nesta altura, prefira colocar o foco na conquista do título de campeão, para "dedicar aos clube e aos adeptos", depois da "enorme satisfação" de ter feito parte da empreitada que ajudou a "colocar o Paços no sítio onde merece estar", concluiu.

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