O campeão Belenenses, já com a subida assegurada, recebeu este domingo o Clube Desportivo Estrela, antigo Estrela da Amadora, num jogo a contar para a 27.ª jornada da Série 2 da 1.ª Divisão da AF Lisboa.
Num jogo que teve milhares de adeptos nas bancadas do Estádio do Restelo, a goleada por 8-1 imposta pelo Belenenses quase ficou para segundo plano. Os adeptos fizeram a festa durante todo o encontro e até existiram cânticos entre as claques dos dois históricos de Lisboa e da Primeira Liga.
“Belém… Estrela… Belém… Estrela” ou “Belém é nosso, Belém é nosso, Belém é nosso e há de ser… Belém é nosso até morrer”, foram algumas das músicas que se ouviram na tarde calorosa deste domingo no Restelo.
Quanto ao que se passou dentro das quatro linhas, o ‘David’ não conseguiu contrariar o ‘Golias’ e os 90 minutos terminaram com um triunfo fácil do Belenenses. O desequilíbrio na partida começou desde cedo e aos 12 minutos o Estrela já perdia por… três golos. André Serra, Ricardo Viegas e Francisco Sénica apontaram os primeiros golos da formação orientada por Nuno Oliveira.
Antes do intervalo, ainda houve tempo para João Santos fazer o 4-0. O Belenenses só não foi para intervalo a vencer por cinco porque desperdiçou uma grande penalidade. No entanto, foi uma questão de adiar o inevitável.
No segundo tempo, o jogo continuou de sentido único e o Belenenses voltou a fazer ‘feridas’ ao Estrela. Ricardo Viegas marcou mais dois, chegou ao hat-trick e colocou os azuis do Restelo a vencer por seis e, aos 75 minutos, João Santos carimbou o 7-0. A equipa da Amadora, treinada por Ricardo Monsanto, pouco conseguiu fazer face à superioridade da formação da casa, mas ainda foi a tempo do tento da honra. Fabrício marcou aos 78' e fez o único golo do Estrela.
Tomás Castro, já nos últimos minutos deu a 'machadada final' e fixou o resultado final em 8-1. Mas mais importante que o resultado foi mesmo o ambiente vivido no Restelo. Uma tarde de domingo que prova que a paixão pelo futebol é mais do que o dinheiro e mais do que os resultados. O futebol não é mesmo nada... sem os adeptos.