O FC Porto recebe, esta quarta-feira, o Liverpool, um jogo no qual terá de recuperar de uma desvantagem de dois golos obtida em Anfield para carimbar o passaporte para as meias-finais da Liga dos Campeões.
Em entrevista concedida à edição mexicana do jornal Marca, Héctor Herrera mostra-se orgulhoso de disputar uma fase tão adiantada da maior prova europeia de clubes, mas sublinha que a equipa pensa em voos mais altos.
“É a segunda vez que estou nos quartos-de-final. É um jogo muito bonito, mas, tanto como jogador como como clube, não queremos ficar nos quartos-de-final, mas sim chegar à final e vencer uma Liga dos Campeões”, atirou o capitão dos dragões.
Na mesma entrevista, o internacional mexicano perspetivou uma reta final de campeonato ao rubro com o Benfica, na qual “a equipa que cometa um erro vai perder”, e recordou a festa vivida há quase um ano, quando o FC Porto se sagrou campeão nacional.
“Foi um ano inesquecível a nível pessoal, e sinto-me feliz e orgulhoso por ter conquistado o meu primeiro título, por ser o capitão e por ter levantado a taça. Foi algo de incrível. Os momentos que vivemos na temporada e os festejos que vimos na rua são coisas que não sei se voltarão a acontecer aqui”, afirmou.
“Foram momentos nos quais a cidade, os adeptos e nós vamos levar para sempre. Termos sido campeões depois de quatro anos sem conquistar um título, e evitar que o Benfica fosse pentacampeão, fez com que a cidade explodisse de alegria”, acrescentou.
A terminar, Herrera confirmou que está prestes a adquirir nacionalidade portuguesa: “Tive que estudar para fazer o exame, porque os temas que vinham lá não faziam parte do meu dia-a-dia. A verdade é que penso que correu bem, e que rapidamente me darão os resultados. Fiz este processo porque estou muito agradecido a Portugal e porque os meus filhos se sentem portugueses. O meu filho veio connosco quando tinha apenas um ano. Quando me retirar do futebol, quero ficar a viver no Porto”.