Os advogados de Rui Pinto continuam a contestar a decisão do Tribunal de Budapeste em aprovar uma ordem de extradição da Hungria para Portugal, onde é acusado de pirataria informática e tentativa de extorsão.
Em declarações ao jornal britânico Daily Mail, William Bourdon, especialista neste tipo de casos que representa o cidadão português, expressou preocupação quanto ao que poderá ser feito ao material informático que foi apreendido.
“Estou surpreendido por não ver mais cidadãos, políticos e a indústria do futebol perguntar por que é que ele pode ser extraditado e os seus dados destruídos. É do interesse a longo-prazo colocar ponto final nesta guerra suja, que é tão nefasta para o futebol”, apelou o advogado.
A mesma publicação adianta que, pese embora a ordem de extradição, um total de quatro países europeus já pediram a contribuição de Rui Pinto para o desenrolar de investigações relacionadas com o mundo do futebol.
É o caso de Bélgica, França, Alemanha e Suíça, que acreditam que os documentos obtidos pelo português poderão vir a ser úteis para o desfecho de casos relacionados com fuga aos impostos e corrupção.