Ronaldinho Gaúcho foi proibido pela justiça brasileira de viajar até aos Emirados Árabes Unidos, onde tinha um compromisso na 13.ª Conferência internacional de Desportos do Dubai.
O juíz Newton Fabrício, da 1.ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou a retirada do passaporte ao antigo avançado do Barcelona, e ao seu irmão, por não cumprir com a sentença interposta em 2015 onde os irmãos deviam pagar uma multa de dois milhões de euros por crimes ambientais.
O futebolista estava fora do país quando a decisão do juíz foi anunciada, em novembro, e não voltou até meados de dezembro, onde teve o seu passaporte apreendido pela polícia no aeroporto à entrada do país. Entre o anúncio da decisão do juíz e o seu regresso ao Brasil, Ronaldinho continua a cumprir compromissos publicitários à volta do planeta e publicando fotos suas nas redes sociais em distintos países, algo que caiu mal à justiça brasileira.
"A mim parece-me que estamos diante diante de uma situação onde o condenado claramente goza com a justiça diante da sociedade brasileira e mundial", afirmou o procurador brasileiro Pereira dos Santos em comunicado, após negar o pedido de habeas corpus que os advogados de Ronaldinho e o seu irmão pediram na tentativa de reverter o pedido de apreensão dos passaportes.