O Benfica fez uso da nova newsletter, ‘News Benfica’, para reagir aos dados fornecidos, esta segunda-feira, pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, que apontam para nove erros entre as 639 vezes em que o vídeo-árbitro foi utilizado
O clube da Luz lembra que “a introdução do VAR na I Liga foi recebida como um extraordinário contributo para o avanço da transparência no futebol português”, que tinha como objetivo “eliminar 90% dos erros graves a que estavam sujeitas as equipas de arbitragem”.
“Um ano e meio depois, que balanço se pode fazer ao impacto do VAR? Infelizmente – e desnecessariamente – há uma imensa onda de descontentamento, há um sério problema de credibilidade, há mais dúvidas do que certezas. Crescendo a ideia de que o VAR, assim, não serve. Existindo o risco de se tornar numa enorme desilusão”, alertam os encarnados.
“No pico da contestação, o Conselho da Arbitragem lembrou-se de fazer a radiografia do primeiro terço do campeonato relativamente ao vídeo-árbitro. O dado mais significativo é que, afinal, mesmo com VAR, o CA admite 9 avaliações erradas”, prossegue.
Para o Benfica, esta não passa de uma tentativa de “mitigar a questão, dizendo que existiram 639 situações checkadas, quando o mais honesto seria lembrar que foram 9 erros, sim, mas nas únicas 33 situações que foram analisadas”.
“Isto é: a percentagem de erros cresce de 1,4% (9 em 639) para 27,2% (9 em 33 revisões formais dos lances, aquilo que interessa contabilizar). Ou seja: mesmo com recurso ao VAR, há 27,2% de más decisões!”, remata.