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"Guardiola? Não tenho qualquer modelo, não quero ser uma cópia"

Treinador português do Shakhtar, em entrevista à Kicker, confessa que se deixa impressionar, contudo, pelas equipas que fazem da posse de bola o seu estilo de jogo.

"Guardiola? Não tenho qualquer modelo, não quero ser uma cópia"
Notícias ao Minuto

13:31 - 26/11/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Paulo Fonseca

Paulo Fonseca, treinador do Shakhtar Donestk, da Ucrânia, comentou esta segunda-feira, em entrevista à Kicker, quem são os seus exemplos como treinador.

Confessando uma admiração pelo futebol que privilegia a posse de bola, o treinador luso explica aquilo que mais gosta de impor nas suas equipas e traça ainda um perfil do que é necessário fazer para que o seu clube continue em frente na Champions League.

""Não tenho qualquer modelo em particular, não quero ser uma cópia. Sempre me impressionaram as equipas que dominam a posse de bola e o passe. É assim que quero jogar como treinador. A posse de bola não me interessa como um fim em si mesma. Ganhar para mim não é suficiente, o jogo deve também ser um espetáculo. Claro que também sei que no futebol os golos e os pontos são o mais importante para muita gente e são estes que trazem sucesso. Se dominares o jogo, tiveres a bola, as hipóteses de sucesso são maiores, mas só se o fizeres bem. Vimos isso no Mundial", começou por referir Fonseca, sendo questionado sobre o facto de a sua equipa ser, a nível europeu, a que tem uma posse de bola mais elevada.

"O jogarmos na Liga Ucraniana não desvirtua estes dados. Temos no Dínamo Kiev um oponente muito forte e os nossos adversários estão sempre particularmente motivados quando jogam contra nós. Além disso, praticamente não jogamos em casa, porque temos jogado nos últimos anos em Kharkiv em vez de Donetsk, devido à situação política. Esta época somos uma equipa em fase de reconstrução, já que tivemos muitas saídas no verão. Mas, de facto, a posse de bola sempre foi muito importante para mim", atirou, falando depois sobre a importância de continuar na Liga dos Campeões.

"Temos duas finais, primeiro com o Hoffenheim, depois em casa contra o Lyon. Mas no jogo com o Hoffenheim a vitória é importante para os dois. O Hoffenheim é uma equipa muito forte, mas faremos tudo para vencer, esta é sempre a nossa forma de encarar os jogos, seja qual for a equipa, em casa ou fora. Não iremos mudar a nossa orientação ofensiva de base. Posse, domínio, subir em direção à baliza. Essa é a minha e a nossa filosofia. Tentamos sempre tomar a iniciativa", finalizou o treinador português.

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