Alerta Brahimi: Renovação complica-se e FC Porto não escapa a pagamento
Dragões têm menos de três meses para convencer o jogador a assinar um novo contrato, caso contrário será livre a partir de junho do próximo ano. Em qualquer dos casos, a Doyen Sports terá de receber 6,5 milhões de euros.
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Desporto Contrato
Depois de, na temporada transata, ter deixado escapar Iván Marcano (que rumou à AS Roma) e Diego Reyes (que assinou pelo Fenerbahçe) a ‘custo zero’, o FC Porto arrisca passar pelo mesmo cenário já em 2019, desta feita com Héctor Herrera e Yacine Brahimi.
Ambos os jogadores terminam contrato já em junho do próximo ano, pelo que se poderão comprometer com qualquer outro clube em janeiro, o que dá à estrutura encabeçada por Pinto da Costa menos de três meses para encerrar, de vez, as respetivas negociações.
No caso do internacional mexicano, vai vendo o seu nome associado a alguns dos maiores clubes do futebol europeu, como é o caso de Tottenham, Arsenal ou Inter de Milão, com a agravante do que significará perder o capitão de equipa, que conhece os ‘cantos à casa’ desde 2013.
Quanto ao argelino, o problema não assume menores proporções. O criativo é, reconhecidamente, um dos mais preponderantes jogadores de todo o campeonato português. O seu talento é apreciado além-fronteiras, fator que não é alheio às dificuldades que os dragões vão encontrando em convencê-lo a assinar um novo vínculo.
O Desporto ao Minuto sabe que, após vários contactos entre ambas as partes, o cenário está, neste momento, longe de vislumbrar um desfecho positivo para os campeões nacionais. Em três meses muita coisa pode acontecer, mas só com várias cedências de parte a parte será possível chegar a acordo.
Aos 28 anos – completa 29 no próximo mês de fevereiro – Brahimi sabe que corre contra o tempo para assinar o grande contrato da sua carreira noutros patamares do futebol europeu. A vontade do FC Porto é, claro está, mantê-lo, mas tal não sairá barato.
Os três cenários em cima da mesa
Certo é que, com ou sem renovação, Brahimi é para manter nas contas de Sérgio Conceição até ao final da temporada. Até porque, com ou sem renovação, o FC Porto sabe que terá de abrir cordões à bolsa até junho do próximo ano.
Depois de contratarem o jogador ao Granada, em 2014, por 6,5 milhões de euros, os dragões venderam, de seguida, 80% dos seus direitos à Doyen Sports, por cinco milhões de euros. Um ano depois, avançaram com 3,8 milhões de euros para recuperar 30% do passe do médio, mas uma das cláusulas inicialmente acordadas manteve-se inalterada.
Cláusula essa que estipula que a agência desportiva terá, obrigatoriamente, de receber 6,5 milhões de euros num de dois cenários: caso o internacional argentino renove – o que não sucedeu deste então – ou caso termine contrato – hipótese que, neste momento, se afigura como mais provável.
O FC Porto tem, assim, uma séria dor de cabeça para resolver em contra-relógio. Ou sobe a parada e ‘seduz’ o criativo com um contrato tentador, ou deixa que parta livre no final da temporada, sendo que, em ambos os casos, terá de ressarcir a Doyen Sports.
Os campeões nacionais podem, ainda, tentar vender Brahimi no mercado de inverno. Ainda assim, sabem que terão de entregar metade do valor recebido à empresa.
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