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Pedro Cabrita Reis e Elísio Summavielle em homenagem à Geração de 27

O artista plástico Pedro Cabrita Reis e o presidente do Centro Cultural de Belém, Elísio Summavielle (na foto), participam hoje numa sessão evocativa do 90.º aniversário do movimento literário espanhol Geração de 27, que se realiza em Sevilha, Espanha.

Pedro Cabrita Reis e Elísio Summavielle em homenagem à Geração de 27
Notícias ao Minuto

11:37 - 13/12/17 por Lusa

Cultura Sevilha

A sessão, organizada pelo toureiro espanhol Miguel Ángel Perera, de 34 anos, conta também com a participação do tenor Plácido Domingo, do ator Juan Echanove, do filósofo Fernando Savater, do 'cantaor' de flamenco José Mercé e do poeta Carlos Marzal.

O encontro de hoje, no Ateneu de Sevilha, reata o realizado há 90 anos, neste mesmo espaço sevilhano, por ocasião dos 300 anos da morte do poeta Luis de Góngora, e visa "homenagear as figuras da cultura espanhola que então se encontraram e que constituíram a chamada Idade da Prata da Literatura Espanhola", segundo comunicado da organização.

Da Geração de 27 fizeram parte, entre outros, o escritor e dramaturgo Enrique Jardiel Poncela, o poeta e dramaturgo Federico García Lorca, os poetas Vicente Aleixandre e Rafael Alberti, o poeta, crítico e ensaísta Guillermo de Torre, o poeta e crítico literário Jorge Guillén, o poeta Juan Larrea, o dramaturgo Miguel Mihura e o desenhador e humorista António de Lara "El Tono".

A Geração de 27, enquanto movimento literário evidenciou por uma busca vanguardista de novos conceitos, e a procura de uma maior ligação com as artes plásticas.

A maioria dos nomes que fizeram parta da Geração de 27 exilou-se de Espanha, com a ascensão dos nacionalistas liderados pelo ditador Francisco Franco, como os poetas Pedro Salinas Serrano e Rafael Alberti.

Elísio Summavielle, no comunicado sobre a iniciativa, salienta que "a Geração de 27 foi uma marca indelével da cultura do século XX, em toda a Península Ibérica e também na Europa".

"Reunir 90 anos depois, no mesmo local, alguma da boa massa crítica e criativa da contemporaneidade, em homenagem a essa geração, é um momento único, e foi para mim um convite irrecusável. Pela defesa da cultura, de um património comum, e do maior valor que é a defesa da diversidade cultural nos tempos estranhos que vivemos", declara Summavielle.

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