A mostra tem curadoria de Pedro Lapa, ex-diretor do Museu Coleção Berardo e do Museu do Chiado, e envolve uma seleção específica das cerca de 1.000 obras que integram a Coleção Norlinda e José Lima.
Desta vez dá-se a conhecer ao público trabalhos de autores como Andy Warhol, Damien Hirst, Nadir Afonso, Nikias Skapinakis, Julião Sarmento, Fernando Lanhas, Pedro Portugal, Leon Golub, Rui Toscano e Rigo 23.
"Se a vida está antes de todas as formas artísticas, o limite para que estas tendem não reside numa qualidade específica, num sentido particular ou numa síntese geral daquela - o limite último é a matéria da vida como potência de qualquer representação", defende Pedro Lapa.
"Todas estas formas artísticas reunidas [na exposição] são conjeturas e tentativas de configurar essa matéria, que está antes de qualquer configuração e designamos por 'vida', mas, no seu todo, é um inatingível por qualquer obra", explica.
Para Pedro Lapa, a exposição 'Limiar da Vida' reúne assim num percurso circular "desde as perceções mais simples e fragmentadas do corpo até à construção de formas e enigmas sobre o mundo" habitado.
A nova mostra da Coleção Norlinda e José Lima - que é constituída por obras de artistas e projetos interdisciplinares nas áreas do desenho, pintura, escultura, fotografia e vídeo - estará patente ao público até 01 de abril de 2018.
O mesmo edifício do Núcleo de Arte da Oliva acolhe também a Coleção Treger Saint Silvestre, dedicada à arte bruta, às artes marginais e a trabalhos de vocação etnográfica como crucifixos contemporâneos e arte vudu do Haiti.
