"Não sou o Diogo tão melancólico como se vê nas minhas músicas"

O músico Diogo Piçarra esteve à conversa com o Notícias ao Minuto sobre o novo álbum e o início da digressão.

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© Universal / Arlindo Camacho

Inês André de Figueiredo
16/04/2017 07:44 ‧ 16/04/2017 por Inês André de Figueiredo

Cultura

Diogo Piçarra

Diogo Piçarra lançou recentemente o seu novo álbum - Do=s - e começou uma nova digressão, uma fase que descreve como “muito boa”, principalmente por ter “sido cheia de surpresas” e capaz de superar todas as expectativas, nomeadamente com a chegada rápida ao primeiro lugar do top de vendas.

“O primeiro lugar era uma coisa que não esperava e que nem sequer tentei alcançar. Este segundo disco, ao ter mais do dobro ou do triplo de vendas em relação ao primeiro, logo na primeira semana, é um indicador de que todo o trabalho compensou e todo o esforço”, começou por dizer o músico numa entrevista ao Notícias ao Minuto.

O artista garante estar “muito orgulhoso” do trabalho feito, principalmente por sentir que tem “cada vez mais seguidores e mais mensagens de pessoas que gostam da música”

Apesar de estar consciente que o digital é o presente e o futuro, até porque tem milhões de visualizações no Youtube, Diogo Piçarra voltou a apostar no disco físico e explicou as razões. “Apesar de saber que não se vendem muitos discos, ainda sou da geração dos discos, ainda compro discos e gosto de ter um disco, mas também gosto de fazer o meu disco, pensar no físico, tudo o que engloba a impressão e a produção do disco, mas tenho noção de que o digital está a ganhar terreno e apesar de não se vender muitos discos, é proporcionalmente inverso”, justificou.

O músico mostra-se verdadeiramente feliz por crer que a música portuguesa está a crescer. “Ouve-se muita música portuguesa, cada vez mais se dá valor e se gosta da música portuguesa, mas também estamos cá para fazer cada vez mais música e melhor música e o meu objetivo é esse, encher os ouvidos dos portugueses com palavras portuguesas e espero estar a conseguir fazer isso”, frisou.

Sobre a mudança que tem sido notada pelos fãs, Diogo explicou que que “há sempre pessoas que não vão gostar e querer agradar a toda a gente é o pior erro”. Porém, o músico refere que quem o conhece em termos pessoais e profissionais, não fica surpreendido. “Não sou o Diogo tão melancólico e tão romântico como as pessoas veem nas minhas músicas. Ao vivo tento sempre dar um espetáculo muito mais mexido e rico do que é o próprio disco. Este disco é mais mexido e é mais um reflexo da pessoa que eu sou, não só agora, mas a pessoa que sempre fui”, garantiu.

Deste modo, Diogo Piçarra descreve o álbum como “um disco muito mais aberto, o oposto do primeiro”. “É um disco muito simples, direto e sincero e reflete a pessoa que eu sou agora”, acrescentou ainda.

O vencedor de uma das edições dos Ídolos, da SIC, adiantou ainda o sentimento que terá quando tocar nos Coliseus, em novembro. “É a cereja no topo do bolo, é um marco na minha vida e na minha carreira subir ao palco dos Coliseus depois de ir a muitos concertos naquelas salas. Vão ser duas noites muito especiais e vou guardar momentos e surpresas para as pessoas que vão ao concertos”, concluiu o músico.

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