O adeus emocionado a Camilo de Oliveira

Foram várias as personalidades do mundo das artes, e não só, que quiseram prestar uma última homenagem ao ator.

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Ana Lemos
06/07/2016 15:50 ‧ 06/07/2016 por Ana Lemos

Cultura

Óbito

Ao fim de quase 70 anos de teatro, televisão e cinema, Camilo de Oliveira morreu no passado sábado (dia 2). Tinha 91 anos.

Na hora do último adeus foram várias as personalidades que quiseram prestar, na Basílica da Estrela, uma última homenagem ao ator, antes da cerimónia de cremação no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.

Camilo de Oliveira nasceu a 23 de julho de 1924 em Buarcos, curiosamente num camarote, durante uma digressão da Companhia de Teatro Rentini, onde atuavam os pais. E a estreia em palco deu-se logo aos cinco anos.

Fez parte de diversas companhias e atuou em vários palcos, designadamente nos teatros ABC, Maria Vitória e Variedades, no Parque Mayer, em Lisboa, no extinto Monumental, também na capital, e no Sá da Bandeira, no Porto, entre outros.

Nestas décadas dedicadas ao riso, Camilo de Oliveira trabalhou várias vezes em parceria, com atores como Ivone Silva, Io Appolloni, Aida Batista e Florbela Queiroz, Nuno Melo e António Feio, Heitor Lourenço, Maria Emília Correia ou Paula Marcelo, a sua última mulher, tendo criado personagens como Agostinho, o inspetor de alfândega, ou o Padre Pimentinha.

Com Ivone Silva protagonizou, aliás, um dos pares de maior sucesso da televisão, 'Os Agostinhos', no programa 'Sabadabadú', em 1981, na RTP, que mereceu uma Rosa de Prata no Festival de Montreux, em 1982.

Entre os seus sucessos, o ator realçava a comédia em dois atos 'Um coronel', de Jean-Jacques Bricaire e Maurice Lasaygues, no Teatro Variedades, em Lisboa, em que contracenou com Alina Vaz, Francisco Nicholson, António Feio, Paula Marcelo, entre outros.

No cinema participou em 'O homem do dia' (1958) e 'O ladrão de quem se fala' (1969), ambos de Henrique Campos.

'Abaixo as saias' (1958), 'Ó pá, não fiques calado' (1963), 'Sopa no mel' (1965), 'Duas pernas e um milhão' (1967), 'Alto lá com elas' (1970), 'As coisas que um padre faz' (1976), 'Aldeia da roupa suja' (1978), 'Há mas são verdes' (1983), 'Isto é que vai uma crise' (1992), 'Camilo & Filhas' (1996), 'O padre Camilo' (2003) e 'O meu rapaz é rapariga' (2008) foram alguns dos seus sucessos.

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