O espetáculo, que junta o rock da banda de Braga ao agrupamento de música contemporânea da Casa da Música, é a primeira produção do Theatro Circo, em 2016, e vai ainda ser apresentado em Coimbra, Lisboa e no porto.
"A escolha dos Mão Morta era inevitável", afirmou à Lusa o programador do Theatro Circo, Paulo Brandão, que realçou ainda o facto de o projeto fazer a "ponte" entre a instituição minhota e a Casa da Música, no Porto.
"É uma banda mítica e histórica de Braga, nacional, mas que também tem lugar na história do Theatro [Circo]; foi das últimas bandas a encher a sala antes da renovação, por exemplo", referiu.
Além disso, destacou Paulo Brandão, "os Mão Morta são das poucas bandas capazes de aceitar um desafio destes, dispostos a ir pelo caminho mais difícil".
O final do 'ano 100' do Theatro Circo será ainda feito com a abertura da última parte da exposição do Projeto Memória, que reuniu o espólio de toda a história da "sala de espetáculos do Minho", com o espetáculo do Novo Circo e a apresentação de um documentário, a cargo de Vasco Mendes.
Foi igualmente anunciado o lançamento de um livro sobre os cem anos da instituição, a apresentar a 19 de maio.
O 'ano 100' do Theatro Circo é ainda marcado pela "consolidação" de audiências.
"Tínhamos apontado como objetivo, para este ano de centenário, os cem mil espetadores. Ultrapassámos, registando mais de 102 mil pessoas nos nossos espetáculos, marca da consolidação do nosso crescimento", disse a administradora do Theatro Circo, Cláudia Leite.