Restauro das abóbadas dos Jerónimos concluído em maio

As obras de conservação e restauro das abóbadas da igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, inseridas num plano global estimado em dois milhões de euros até 2022, deverão estar concluídas em maio deste ano, anunciou hoje fonte oficial.

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Lusa
19/01/2015 20:04 ‧ 19/01/2015 por Lusa

Cultura

Mosteiro

De acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), o Plano de Conservação e Restauro das Abóbadas da Igreja do Mosteiro dos Jerónimos vai ser apresentado publicamente na quinta-feira, às 10:30.

Trata-se da segunda fase deste plano de conservação e restauro, considerado "urgente" pela DGPC e pela Associação World Monuments Fund Portugal (WMF Portugal), que apoia o projeto.

Esta segunda fase de restauro das abóbadas da igreja do mosteiro tem um custo aproximado de 150.000 euros e é financiada em dois terços pela WMF Portugal, devendo estar concluída, segundo a DGPC, no início de maio de 2015.

O restauro das abóbadas insere-se num plano maior para toda a igreja, desenvolvido pelo Departamento de Obras da DGPC para o decénio de 2012 a 2022 - quando se comemoram os 500 anos da conclusão da igreja -- e compreende cinco fases interiores e cinco fases exteriores, estando estimado em cerca de dois milhões de euros.

A World Monuments Fund Portugal, através de um acordo "protocolado" em 07 de maio de 2014 com a DGPC, está desde essa altura a colaborar neste projeto com apoio científico, técnico e de angariação de fundos, junto de mecenas nacionais e internacionais.

A investigação histórica, os estudos e levantamentos efetuados desde 1999, e a intervenção realizada durante a primeira fase, em 2013, permitiram, segundo a DGPC, "identificar e caracterizar as diversas patologias e elencar as respetivas causas".

Depois de analisadas e discutidas pela equipa técnica da DGPC e por investigadores de diversas instituições, que concluíram pela urgência da intervenção, permitiram a elaboração e concretização do plano de ação.

As abóbadas da Igreja dos Jerónimos, obra da responsabilidade João de Castilho (1470--1552), que dirigiu esta empreitada entre 1517-22, "são uma obra única, absolutamente inovadora para a época em que foram construídas e um exemplo maior do estilo manuelino em Portugal".

"Após cinco séculos, estão hoje a necessitar de uma intervenção urgente que as conserve, mantendo a integridade física e estética deste monumento, para as futuras gerações e para os milhares de visitantes portugueses e estrangeiros que todos os anos as visitam", sublinha a DGPC.

Nos monumentos tutelados pela DGCP, o Mosteiro dos Jerónimos continua a ser o mais visitado do país, com 807.845 entradas registadas em 2014.

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