Marta Pereira da Costa, distinguida no ano passado com o Prémio Amália Rodrigues para Melhor Instrumentista, atua hoje às 18:00 na sala Freitas Branco, partilhando o palco com Carlos Leitão (viola e voz), Paulo Paz (contrabaixo), Ricardo Mendes (violino) e Rodrigo Costa Félix (voz).
Marta Pereira da Costa irá, entre outras, apresentar três composições de sua autoria "Minha Alma", "Terra" e "Viagem".
Ainda este mês, no dia 17 às 21:00, está previsto a atuação no pequeno auditório do CCB da fadista Margarida Soeiro.
O ciclo "Há fado no cais" é uma iniciativa conjunta do Museu do Fado e do CCB, que se realiza desde 2012.
Entre os concertos previstos para este ano, celebram-se os 50 anos de carreira de Rodrigo, de 73 anos, criador, entre outros êxitos, de "Cais do Sodré" e "Coentros e Rabanetes", no dia 20 de fevereiro, no grande auditório. Também o guitarrista e compositor António Chaínho, de 76 anos, festeja o seu cinquentenário artístico, no dia 10 de abril, no grande auditório.
No dia seguinte, dia 11, também no grande auditório, homenagem a Argentina Santos, intitulada "Gosto da Parreirinha", na qual participam vários músicos e fadistas, entre eles, Ricardo Ribeiro.
A fadista, de 88 anos, abriu a casa de fados Parreirinha de Alfama, em 1950, que se tornou um espaço de tertúlia lisboeta, por onde passaram e atuaram nomes como Lucília do Carmo, Maria da Fé, Lina Maria Alves, Celeste Rodrigues, António Mourão, Mariana Silva, entre outros.
Argentina Santos, que foi condecorada em 2013 pelo Presidente da República com a comenda da Ordem do Infante, é intérprete de êxitos como "Vida vivida". A homenagem pretende, segundo os organizadores, "conciliar duas facetas, pelas quais sempre se distinguiu Argentina Santos, o canto e a boa gastronomia".
O ciclo "Há fado no cais" encerra no dia 18 de dezembro com um concerto no grande auditório por António Zambujo, criador de "A minha lambreta".