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MoMA de Nova Iorque dedica retrospetiva ao cineasta João César Monteiro

Quase toda a filmografia do realizador português João César Monteiro vai ser exibida, a partir de quinta-feira, numa retrospetiva no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), intitulada "Sinfonias de um libertino".

MoMA de Nova Iorque dedica retrospetiva ao cineasta João César Monteiro

© Lusa

Lusa
13/10/2025 15:07 ‧ há 5 horas por Lusa

Cultura

MoMA

"Um libertino, um santo herege, um iconoclasta ocupa o coração de Nova Iorque com filmes que continuam a interpelar, desconcertar e iluminar", refere a produtora Leopardo Filmes, de Paulo Branco, que produziu ou distribuiu a maioria dos filmes de João César Monteiro, em nota de imprensa.

 

O cinema de João César Monteiro (1939--2003) estará no MoMA até 06 de novembro, abrangendo praticamente todos os filmes, como "Recordações da Casa Amarela" (1989), "A Comédia de Deus" (1995) , ambos premiados em Veneza, "As Bodas de Deus" (1999), "Silvestre" (1981) e "Quem Espera por Sapatos de Defunto Morre Descalço" (1970).

A retrospetiva inclui ainda "Branca de Neve" (2000), "a maior provocação" de João César Monteiro, numa adaptação do "anti-conto de fadas de Robert Walser, composto principalmente por imagens em preto e branco e vozes", refere o MoMA na apresentação deste ciclo.

Os filmes vão ser exibidos em novas cópias restauradas e está prevista a publicação de um livro com traduções de textos e entrevistas de João César Monteiro.

Protagonista de muitos dos filmes que fez, João César Monteiro terá sido o mais inclassificável dos realizadores do cinema português, um "verdadeiro libertino", como descreve o MoMA, que "subverteu tendências e definições numa obra que, na linha de Erich von Stroheim, se concentra nos mistérios pervertidos do prazer, da decadência e da tradução poética do sublime para a arte".

A retrospetiva no MoMA foi organizada por Francisco Valente, crítico de cinema, realizador e programador, assistente de curadoria do Departamento de Cinema do MoMA, envolvendo a Cinemateca Portuguesa, o produtor Paulo Branco e a família do realizador.

Leia Também: Macau inscreve dança folclórica portuguesa como Património Intangível

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