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Identificada nova espécie de réptil marinho pré-histórico Dragão-Espada de Dorset

Uma equipa de investigadores do Reino Unido identificou uma nova espécie de réptil marinho pré-histórico da família dos ictiossauros (répteis marinhos extintos), apelidada de "Dragão-Espada de Dorset", anunciou a Universidade de Manchester na sexta-feira.

Identificada nova espécie de réptil marinho pré-histórico Dragão-Espada de Dorset

© Dr Dean Lomax/Facebook

Lusa
11/10/2025 08:16 ‧ há 10 horas por Lusa

Mundo

Universidade de Manchester

"O Dragão-Espada de Dorset é o único exemplar conhecido da sua espécie e ajuda a preencher uma lacuna importante", declarou a universidade britânica, em comunicado.

 

O ictiossauro "do tamanho de um golfinho", cujo nome científico é Xiphodracon goldencapensis, ou "Dragão-Espada de Dorset", permite compreender a evolução dos ictiossauros ao longo do tempo, indicou a Universidade de Manchester.

O espécime foi encontrado em 2001 por um colecionador perto de Golden Cap, um penhasco na "Costa Jurássica" em Dorset, uma região no sul de Inglaterra conhecida pelos seus numerosos fósseis de dinossauros, no Reino Unido.

 O esqueleto, quase completo do animal, ainda não tinha sido identificado, segundo a descoberta publicada na revista de paleontologia "Papers of Palaeontology".

O Museu Real de Ontário, no Canadá, tem o restante esqueleto do espécime, que inclui um "crânio com uma enorme órbita ocular (a cavidade óssea do crânio que protege o olho) e um focinho comprido em forma de espada", segundo a Agence France-Presse (AFP).

Os investigadores estimam que o animal tinha cerca de três metros de comprimento e alimentava-se de peixes e lulas.

De acordo com a universidade, o espécime é provavelmente o réptil pré-histórico mais completo do mundo e tem entre 184 e 192 milhões de anos, datando do período Pliensbachiano do Jurássico Inferior.

"Lembro-me de ver este esqueleto pela primeira vez em 2016. Na altura, sabia que era invulgar, mas não esperava que desempenhasse um papel tão crucial no preenchimento de uma lacuna na nossa compreensão da complexa renovação faunística (estudo de animais) durante o Pliensbachiano", disse o paleontólogo Dean Lomax, um dos três investigadores que participaram na descoberta.

Para o paleontólogo, o réptil é aquilo a que se poderia chamar "uma peça que faltava no puzzle dos ictiossauros", uma espécie que desapareceu no início do período Pliensbachiano do Jurássico Inferior e que voltou a surgir mais tarde.

Leia Também: Espécies de focas do Ártico perto da extinção pelas alterações climáticas

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