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Encenador Tiago Rodrigues será diretor do Festival de Avignon até 2030

O encenador português Tiago Rodrigues foi reconduzido como diretor do Festival de Avignon, um dos mais reconhecidos eventos de teatro do mundo, por um novo mandato de quatro anos, até 2030, anunciou hoje a organização, em França.

Encenador Tiago Rodrigues será diretor do Festival de Avignon até 2030

© Lusa

Lusa
30/09/2025 22:03 ‧ há 2 dias por Lusa

Cultura

Teatro

A notícia foi avançada pelo site noticioso francês ICI.

 

Assim, após uma edição de 2025 bem-sucedida, Tiago Rodrigues inicia um novo mandato de quatro anos à frente do Festival de Avignon a 01 de setembro de 2026, adianta aquele órgão de comunicação social online.

O dramaturgo, autor e ator de 48 anos tinha sido nomeado para diretor daquele festival de teatro em julho de 2021 e assumiu as funções no outono de 2022, tornando-se então o primeiro estrangeiro a dirigir o mais famoso evento de teatro do mundo - juntamente com o Festival de Edimburgo.

"Tiago Rodrigues pretende preservar a liberdade de criação dos artistas, reforçando o destaque internacional do Festival", indica um comunicado publicado no final de uma reunião do conselho de administração.

A nota adianta que Tiago Rodrigues deseja também "prosseguir as ações iniciadas na acessibilidade e diversificação do público" e ainda "aprofundar o trabalho de proximidade desenvolvido ao longo do ano no território".

Em cada uma das três primeiras edições que dirigiu, Tiago Rodrigues convidou uma língua: em 2023, a programação destacou artistas de língua inglesa, depois os de espanhol, em 2024, e o árabe em 2025.

Para 2026, o encenador português já anunciou que será o coreano, a língua privilegiada.

Tiago Rodrigues, que a partir de 2015 apresentou inúmeros espetáculos em Avignon, continua a escrever e a encenar.

Em 2024, criou 'Hécube/pas Hécube', com atores da Comédie-Française e, em 2025, 'La distance', com Adama Diop, em digressão.

A edição de julho de 2025 do Festival de Avignon, com os seus 42 espetáculos, conheceu um recorde de participação, "superior a 98%", segundo a organização.

No início, o ator colaborou com o tg STAN, um coletivo de atores baseado em Antuérpia, cujo jogo e escrita elogia. Posteriormente, cofundou, em 2003, a companhia Mundo Perfeito, antes de assumir a direção do Teatro Nacional D. Maria II de Lisboa, equivalente em Portugal à Comédie-Française (2015-2021).

A gestão do festival de Avignon sofreu alterações na primavera, com a saída do seu número 2, Pierre Gendronneau, que deixou o cargo a 13 de junho "por razões pessoais".

Pierre Gendronneau foi alvo de acusações de assédio sexual enquanto trabalhava no Festival de outono. E o Ministério Público de Paris indicou, no final de maio, ter aberto uma investigação, escreve o ICI.

Leia Também: 'A balada da criada Zerline' estreia-se no Centro de Artes de Lisboa

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