Em entrevista telefónica à agência Lusa, Tiago Nalha, diretor do festival, mostra-se satisfeito com as novidades desta 8.ª edição do Indie Music Festival que se vai realizar durante três dias - de 04 a 06 de setembro --, e cuja mais recente edição foi em 2018.
"A novidade desta edição é Papillon. É a estreia de Papillon no concelho de Paredes, que ele nunca esteve cá. Vai trazer algumas músicas novas que vai mostrar em primeira mão, que ele vai lançar em álbum [...]. E depois temos os Offtides, que é uma banda conhecida da malta do punk e do rock que também nunca tinha vindo aqui a esta zona", disse Tiago Nalha.
Depois do anúncio, em março, da participação da banda Os Pontos Negros no Indie, que sobe ao palco no 05 de setembro e celebra 20 anos de carreira com um concerto especial, chega hoje a confirmação de Papillon como cabeça-de-cartaz no festival, no dia 06 de setembro.
Tiago Nalha conta que o "maior objetivo" do Indie Music Fest é conseguir "dar palco a bandas [...] que não tocam com muita regularidade". "São bandas mais alternativas".
Questionado sobre as principais diferenças que os festivaleiros vão sentir nesta etapa do Indie Music Fest, num recinto novo, Tiago Nalha destaca que o novo espaço do festival está inserido no meio da natureza de Baltar, recheado de biodiversidade, com mais conforto para os festivaleiros.
Tiago Nalha conta que o novo espaço é "ligeiramente maior" e apenas à distância de um quilómetro e meio do anterior.
"Temos muitos mais lugares de estacionamento dentro do recinto do festival. Temos cerca de 550 lugares para festivaleiros", acrescentou.
Os restantes nomes que fecham o cartaz do Indie são de bandas locais, designadamente na área do metal e do 'hard core', como os Wareout, uma banda de Lordelo (concelho de Paredes), e Fátima Neto que vai fazer "dois concertos para o mini-Indie", evento que é grátis das 14:00 às 18:00, acrescentou o diretor do festival,
No cartaz do festival de música independente nacional vão também atuar, nos dois palcos, David Bruno, Bateu Matou, Ganso, Quadra, Yakuza, Manga Limão, The Dick Tator, Done Deal, Lumière, Mimi, Sadhäna, entre outros.
O passe geral está a 30 euros. Quem adquirir o passe geral pode acampar nas tendas de 'glamping' que ainda estão disponíveis e que oferecem um maior conforto do que o campismo.
O diretor do festival refere que os duches são de água quente para todos os campistas e que há eletricidade no 'glamping'.
O primeiro concerto do Indie Music Fest 2025 está agendando para as 17:00, com Copa Funda, uma banda de Baltar de "rock alternativo e interventivo em português", explica Tiago Nalha.
O evento musical vai ter de volta o 'mercado indie', mas este ano "mais aprimorado".
Durante os três dias, entre as 13:00 e as 18:00, os festivaleiros podem aceder à programação da tarde alternativa que inclui idas à piscina verde de Paredes, em que a programação musical vai ser inteiramente da responsabilidade de DJ mulheres. "São elas que controlam a música na piscina".
Paralelamente, a organização indica também durante as tardes do festival, cerca de 100 festivaleiros por dia podem usufruir, em transferes, do lago artificial localizado em Paredes para momentos de lazer em barco, prancha de padel, assim como aprender a fazer wakeboar (desporto aquático praticado com uma prancha tipo snowboard, puxado por uma lancha) e assistir a um concerto por dia.
O preço do ingresso geral -- de 04 a 06 de setembro - tem um custo de 30 euros até ao final deste mês, e depois sobre para 35 euros, adiantou Tiago Nalha.
Leia Também: 'Pretty Little Baby'. Já ouviu? Música de 1961 torna-se viral no TikTok