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Evil Live reúne fãs de 'heavy metal' satisfeitos (apesar de críticas)

A primeira edição do Festival Evil Live, que começou hoje, em Lisboa, recebeu vários elogios de fãs ouvidos pela Lusa, mas também lamentos pelos preços elevados dos bilhetes, embora a Altice Arena esteja quase completa.

Evil Live reúne fãs de 'heavy metal' satisfeitos (apesar de críticas)
Notícias ao Minuto

22:08 - 28/06/23 por Lusa

Cultura Música

Nas imediações da sala lisboeta, os festivaleiros, maioritariamente fãs de Pantera, face às camisolas que exibiram, mostraram-se bastante satisfeitos, nomeadamente com os dois cabeças de cartaz: a banda de Phil Anselmo e os também norte-americanos Slipknot, que encerram o festival na quinta-feira.

"O cartaz é incrível. Ter estes nomes aqui em Lisboa é espetacular. Para mim, é do melhor que tivemos nos últimos anos. A malta do 'heavy metal' veio em peso, o ambiente está espetacular. É bom ter dois dias de festival, mas que para o ano sejam três, como acontece com os outros festivais em Portugal", manifestou a espectadora Sara Sobral, em declarações à Lusa.

A fã de 'heavy metal', natural de Sintra, fez-se acompanhar do amigo João Diogo, que não escondeu a emoção de poder ver o regressado grupo texano ao vivo, agora formado por Phil Anselmo (voz), Rex Brown (baixo), Zakk Wylde (guitarra) e Charlie Benante (bateria), com os últimos dois a substituírem os falecidos irmãos 'Dimebag' Darrell e Vinnie Paul.

"Eu ainda nem acredito que vou poder ver Pantera pela primeira vez. Eles voltaram em força. Tenho visto na internet os vídeos dos últimos concertos e não desiludem. Só quero que chegue a hora de subirem ao palco. Slipknot é Slipknot. Não há como não gostar. Também quero muito ver Soulfly, Papa Roach e Vended, que tem o Griffin [na voz] e parece cantar como o pai [Corey Taylor, de Slipknot]. O cartaz foi muito bem conseguido", elogiou.

Do Porto viajou um grupo de quatro amigos, fãs de Slipknot, que teve Francisco Rodrigues como porta-voz para dar conta à Lusa da ansiedade sentida momentos antes de entrar na Altice Arena, que abriu as portas às 16:30.

"Viemos de longe e já faltou mais. Não consigo eleger um dia, acho que vão ser os dois tão bons. O mais difícil vai ser ter energia para hoje e [quinta-feira]. Viemos muito por Papa Roach e Slipknot. Mas hoje é Pantera e de certeza que vão explodir lá dentro", perspetivou.

Contudo, não faltaram as críticas aos preços praticados pela organização, que fixou o bilhete diário em 70 euros e o passe nos 120.

"Eu só venho hoje. 120 euros é muito dinheiro. Já vi Slipknot duas vezes, mas Pantera não. Portanto, preferi vir no primeiro dia. Claro que se fosse mais barato, vinha os dois dias. Os preços devem ser revistos. Mas acho que [quinta-feira] vai ser outro dia brutal", apontou o madeirense Júlio Ferreira, que vive na capital portuguesa.

Já o amigo Rui Silva deu conta de que fez "um esforço" para não se arrepender de perder o "grande cartaz" do festival de 'heavy metal' nacional, que tem ainda outros nomes como Mammoth WVH, Elegant Weapons, Alter Bridge, Voynich Code, Blind Channel, Fever 333 e Meshuggah.

"Fiz um esforço para vir os dois dias. 120 euros é um exagero para dois dias, mais dinheiro em comida e bebida. No final, gasto bastante. E eu vim de Coimbra. Por acaso, consegui ficar na casa de um familiar. Mas com estes nomes e este grande cartaz, iria arrepender-me se não viesse", explicou.

Quando questionado sobre o local escolhido para acolher a primeira edição do Evil Live, considerou que a decisão poderia ter sido outra: "Sem dúvida que faria mais sentido ser ao livre. Estamos no verão, não é? Está bom tempo, muito calor. Mas nós queremos é que aconteçam [estes festivais] seja onde for".

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