A cantora Mimicat, que no sábado representou Portugal na final da 67.ª edição do Festival Eurovisão da Canção com ‘Ai Coração’, fez um balanço sobre a sua participação no concurso, na qual obteve a 23.ª posição, e lamentou os "obstáculos com a parte técnica" da organização.
"Foi a experiência mais gratificante da minha vida e foi a mais bonita que eu vivi na minha carreira até agora. Tenho a certeza que muitas mais virão, mas esta foi a mais especial", começou por referir a cantora num vídeo publicado na segunda-feira, na rede social Instagram, acrescentando que "vencer o Festival da Canção foi incrível", mas seguiram-se "desafios muito grandes".
Frisando que "foi um esforço de equipa" e que em palco esteve "acompanhada por quatro bailarinos incríveis", que são "quatro seres humanos maravilhosos, generosos, talentosos e criativos", Mimicat afirmou que foi uma "pessoa muito muito feliz" durante a sua participação na Eurovisão.
No entanto, confessou que se tratou de um "processo difícil". "Tivemos muitos obstáculos com a parte técnica, essencialmente, e eu gostava de esclarecer que isto é um processo muito complexo… Há muitas pessoas que dizem que é porque não houve investimento da RTP, mas é muito mais complexo do que isso. Tem a ver com muitas outras coisas e é um facto que não conseguimos aquilo que queríamos por parte da organização do festival", explicou.
"Tivemos azar com o trabalho que fizeram connosco, infelizmente, mas acho que não tenha sido só por aí que as coisas aconteceram como aconteceram. Apesar de tudo, acho que conseguimos ultrapassar as falhas todas que estavam no palco", acrescentou, agradecendo às pessoas que "se estão nas tintas para o lugar em que nós ficámos".
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Sublinhe-se que a Suécia voltou a vencer o Festival Eurovisão da Canção com Loreen. Depois de, em 2012, ter vencido com o tema 'Euphoria', a cantora sueca representou o seu país na edição deste ano com 'Tattoo'. Após a vitória de Loreen em 2012, a Suécia viria a vencer novamente o concurso em 2015, com 'Heroes' de Måns Zelmerlöw.
No total, foram 26 os países a concurso. Sendo eles, por ordem de atuação: Áustria, Portugal, Suíça, Polónia, Sérvia, França, Chipre, Espanha, Suécia, Albânia, Itália, Estónia, Finlândia, República Checa, Austrália, Bélgica, Arménia, Moldávia, Ucrânia, Noruega, Alemanha, Lituânia, Israel, Eslovénia, Croácia e Reino Unido.
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