Artista Jorge Molder revela 22 obras inéditas em exposição em Lisboa
O artista visual Jorge Molder vai revelar um conjunto de 22 obras inéditas na nova exposição de fotografia intitulada 'Grandes Planos', que é inaugurada na sexta-feira na Galeria Miguel Nabinho, em Lisboa.
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Cultura Arte
Nesta exposição vão ser apresentadas as fotografias de grande formato, todas de 2023, inéditas, que integram a série 'Grandes Planos', precisou fonte da galeria à agência Lusa.
Jorge Molder é reconhecido por uma obra em fotografia a preto e branco cujo conteúdo é habitualmente o seu próprio corpo, em particular o rosto e as mãos, e também objetos apresentados de forma enigmática e simbólica.
As imagens envolvem uma interação muitas vezes desorientadora para o observador, e o trabalho de Molder levanta a questão de quem examina quem, se é o observador que olha o objeto ou vice-versa.
Nascido em 1947, em Lisboa, Jorge Molder estudou Filosofia na Universidade de Lisboa e começou a sua carreira como artista na década de 1970, tendo apresentado a primeira exposição individual na Cooperativa Árvore, no Porto, em 1978, 'Fotografias de Dentro e de Fora', com poemas de Joaquim Manuel Magalhães e João Miguel Fernandes Jorge.
Em 1992 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique, em 2007 ganhou o prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e em 2010 venceu o Grande Prémio EDP/Arte, de carreira.
'Rei Capitão Soldado Ladrão' foi a maior mostra mais recente do seu trabalho em Portugal, em 2013, repartida entre o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado e o Museu da EDP, em Lisboa, e viria a ser apresentada em Madrid.
Foi diretor do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e artista convidado na Bienal de São Paulo de 1994, tendo representado Portugal na Bienal de Arte de Veneza de 1999.
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