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SAL: "'Viver' é a celebração do que nos espera, a luz ao fundo do túnel"

A banda formada no final de 2019 é uma das candidatas ao Festival da Canção de 2023 e sobe ao palco já no próximo sábado, dia 25 de fevereiro.

SAL: "'Viver' é a celebração do que nos espera, a luz ao fundo do túnel"

A 57.ª edição do Festival da Canção começa já no próximo sábado, dia 25 de fevereiro. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Liverpool.

O Notícias ao Minuto falou com todos os autores em competição e os Sal não foram exceção.

Formada no final de 2019, a banda nasceu na sequência da última digressão dos Diabo na Cruz, entretanto extintos, e de que faziam parte alguns dos seus elementos.

Constituídos por João Pinheiro (bateria), Sérgio Pires (voz e viola braguesa), João Gil (baixo), Daniel Mestre (guitarras) e Vicente Santos (teclados), os SAL, segundo a RTP, têm "como matriz musical e estilística o rock, mas incorporam na sua sonoridade instrumentos menos convencionalmente ligados a este estilo, como a viola braguesa, o bandolim, o cavaquinho, os bombos e caixas tradicionais, os adufes e instrumentos de percussão populares". 

Porque é que quiseram participar no Festival da Canção?

Na verdade, foi um convite endereçado à banda pelo Nuno Galopim e pela RTP. Decidimos aceitar pois como banda recente que somos é uma honra poder mostrar a nossa música num espetáculo com tanta projeção e história como o Festival da Canção.

Já eram fãs do Festival da Canção? E da Eurovisão?  

Lembro-me de ser criança no final dos anos 80 e ser normal vermos o Festival em família, depois perdi o interesse durante muitos anos, até ao aparecimento deste novo formato que a RTP desenvolveu que trouxe de novo qualidade e interesse ao Festival. Desde então, sou espectador assíduo.
  
Qual é a melhor música de sempre do Festival da Canção?

'Estrela da Tarde' [de Carlos do Carmo].

Que mensagem transmite a música 'Viver'?

'Viver' é a celebração do que nos espera, como que a luz ao fundo do túnel, ora celebrando a imortalidade de quem nos inspira e guia, ora levantando os olhos em direção a um horizonte próspero, fazendo as contas com o passado.
Vivamos então rumo a um futuro melhor, de preferência a dançar!

Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?

Apoiados numa ideia e conceito de trabalhadores e artífices da música, imbuídos pelo espírito DIY, a atuação será marcada pela energia da música aliada a toda a cenografia, instrumentos e guarda-roupa pensados e executados pela banda em conjunto com o Marco Oliveira e Bárbara Araújo, colaboradores incríveis e amigos de longa data. Creio que do ponto de vista visual será algo diferente do 'normal' neste tipo de formato.

Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?

Os ensaios estão reservados para a última semana antes da apresentação, visto que estamos ainda a terminar todos os pormenores cénicos. Mas vão com certeza correr bem e esperamos conseguir passar a mensagem na sua melhor forma quando a hora chegar.

De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?

Nesta edição, tal como nas anteriores, a variedade e qualidade da música apresentada é muito alta, ficamos super contentes por poder fazer parte de um lote tão forte de canções, que mais uma voz mostra toda a qualidade e diversidade da música feita em Portugal e nos países de língua oficial portuguesa.

Quais são as expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?

Sinceramente, a competição é o lado que menos nos atrai no Festival. O melhor resultado para nós é poder mostrar a nossa música a mais pessoas, a um público mais abrangente e generalista. Claro que se passarmos à final vamos ficar super felizes, mas a única coisa que podemos fazer é dar o melhor de nós. O resto já não está nas nossas mãos.

Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue? 

Os nossos planos para depois do Festival passam por terminar a composição e arranjos do nosso segundo disco de originais, processo esse que já está em curso, gravar o disco e mostrar ao mundo música nova. E isso também ao nível dos concertos, que esperamos ter na primavera e no verão.

Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o futuro?

A principal porta que o Festival nos pode abrir, para além da experiência única que vamos ter ao participar, será sobretudo a porta para um público maior, que, na verdade, não costuma ter acesso à nossa música, até porque somos uma banda recente, e que poderá desta forma conhecer o nosso trabalho.

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