A escolha dos vencedores teve a unanimidade do júri desta primeira edição, relativa a 2022/2023, composto por Filipa Melo, José Manuel Cortês e Pedro Mexia, que escolheu ainda quatro suplentes por ordem hierárquica: João Pedro Vala, Francisco Saraiva, Paulo Kellerman e Emanuel Madalena, segundo informação divulgada pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).
Estas bolsas resultam de uma parceria entre a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), a DGLAB e a Fundação Eça de Queiroz (FEQ), e visam promover a produção literária em língua portuguesa.
Cada temporada consiste na permanência de um autor durante um mês em Tormes (FEQ), "local idílico com larga tradição literária que inspirou Eça de Queiroz a escrever 'A Cidade e as Serras'", destaca a DGLAB.
Os residentes terão todas as despesas pagas, recebem 1.330 euros e ficam alojados numa casa autónoma, em Tormes, com as condições necessárias "para terem tempo e sossego para escrever".
Reunido no dia 13 de outubro, o júri das Bolsas de Residência Literária Eça de Queiroz avaliou as 206 candidaturas admitidas a concurso de acordo com critérios como o domínio da linguagem artística, a qualidade cultural e artística do projeto, a adequação da proposta à durabilidade da bolsa, e a formação e competência reveladas nos trabalhos já realizados (publicados ou não).
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