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Clube de espectadores "Ver no Escuro" regressa este mês a Alcanena

O clube de espectadores "Ver no Escuro", que, desde 2017, visa criar "uma comunidade de público mais participativa e crítica", regressa este mês a Alcanena, propondo-se conhecer melhor os espetáculos e os artistas da programação do cineteatro São Pedro.

Clube de espectadores "Ver no Escuro" regressa este mês a Alcanena
Notícias ao Minuto

12:15 - 08/09/22 por Lusa

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A associação Materiais Diversos, promotora da iniciativa, convida "todas as pessoas interessadas, a partir de 16 anos, residentes no concelho de Alcanena e em concelhos vizinhos" a irem ver, e conversarem, sobre os espetáculos que se vão realizar no cineteatro de Alcanena, no distrito de Santarém, nos dias 17 de setembro, 30 de outubro e 11 de novembro.

O desafio é que conheçam melhor os espetáculos e artistas de "Assim se Fazem as Coisas", de Ricardo Alves, da Palmilha Dentada (17 de setembro), "Bom Anfitrião", de Filipa Francisco (30 de outubro), e "Coleção de espectador_s", de Raquel André (11 de novembro).

Em "Assim se Fazem as Coisas", Ricardo Alves inspira-se no teatro de revista, um "género popular e kitsch" surgido em França e "personalizado na revista à portuguesa", para rever os últimos dois anos, do "carrossel de emoções e acontecimentos" que marcam os "anos-covid" e "sobre os quais, mais do que nunca, [é preciso distância] para poder rir".

Da colaboração com quatro artistas locais (de Montemor-o-Novo, Palmela, Santarém e Sesimbra), Filipa Francisco apresenta "Bom Anfitrião", um trabalho de "cocriação multidisciplinar (dança, teatro, performance), que tem na sua base a colaboração, a investigação e a improvisação", numa exploração sobre as Mudanças Climáticas e a sua abordagem através das artes.

No espetáculo de novembro, Raquel André "coleciona espectadores que são convidados a ativar uma relação direta com a artista", o que "tem vindo a gerar um arquivo de imagens, textos, objetos e afetos que dá origem à nova coleção -- a Coleção de Espectador_s", afirma a nota da Materiais Diversos.

A "última e quarta coleção é um espetáculo, um museu, um encontro entre a artista e as testemunhas e interlocutores que se deixam afetar pela criação artística", com Raquel André a partilhar "a cena com outras pessoas e pede-lhes que contem a sua história de vida na primeira pessoa, a partir das suas histórias como espetadores", acrescenta.

A associação sublinha que a iniciativa procura contribuir para "uma comunidade de espectadores da região que se juntam e deslocam para ver e conversar sobre espetáculos".

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