Chico Buarque "feliz e honrado" por vencer Prémio Camões

O músico e escritor brasileiro Chico Buarque, vencedor do Prémio Camões 2019, ficou "muito feliz e honrado de seguir os passos de Raduan Nassar", o seu compatriota distinguido com o prémio em 2016, foi hoje anunciado.

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Lusa
22/05/2019 07:15 ‧ 22/05/2019 por Lusa

Cultura

Músico

"Fiquei muito feliz e honrado de seguir os passos de Raduan Nassar", refere a curta declaração divulgada pela assessoria de Chico Buarque.

Chico Buarque foi o vencedor do Prémio Camões 2019, anunciado na terça-feira, após reunião do júri, na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro.

O músico e escritor brasileiro fora já distinguido com o prémio Jabuti, o mais importante prémio literário no Brasil, pelos romances 'Estorvo', 'Leite Derramado', obra com que também venceu o antigo Prémio Portugal Telecom de Literatura (atual Prémio Oceanos), e por 'Budapeste'.

Chico Buarque foi escolhido pelos jurados Clara Rowland e Manuel Frias Martins, professores universitários indicados pelo Ministério português da Cultura, pelo ensaísta Antonio Cícero Correia Lima e pelo professor António Carlos Hohlfeldt, indicados pelo Governo brasileiro, pela professora angolana Ana Paula Tavares e pelo professor moçambicano Nataniel Ngomane.

Quem fez questão de dar os parabéns ao artista brasileiro foi António Costa, que recorreu ao Twitter para deixar uma mensagem. "Saiba que estamos em festa, pá", escreveu o primeiro-ministro português. Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou o feito, defendendo que "só pode ser unânime" premiar Chico Buarque.

Escritor, compositor e cantor, Francisco Buarque de Holanda nasceu em 19 de junho de 1944, no Rio de Janeiro.

Estreou-se no romance com 'Estorvo', em 1991, a que se seguiram 'Benjamim', 'Budapeste', 'Leite Derramado' e 'O Irmão Alemão', publicado em 2014.

Em 2017, venceu em França o prémio Roger Caillois pelo conjunto da obra literária.

O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor "cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum".

Foi atribuído pela primeira vez, em 1989, ao escritor Miguel Torga.

 

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