Exposição evoca erotismo e sensualidade na obra de Júlio Pomar
Uma exposição sobre a forma como o artista Júlio Pomar (1926---2018) abordou o corpo, o erotismo e a sensualidade ao longo de 70 anos, vai ser inaugurada a 02 de maio no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa.
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Cultura Arte
Intitulada 'Júlio Pomar: Formas que se tornam outras', a exposição - com 80 obras -- é inaugurada às 18h00 desse dia, com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, ficando patente até 29 de setembro de 2019, de acordo com uma nota de imprensa do atelier.
A exposição irá refletir sobre o modo como o corpo, o erotismo, a sensualidade e a sexualidade atravessaram o percurso do artista ao longo de mais de 70 anos, com especial incidência nas décadas de 1960 e 1970.
Os curadores explicam que foi durante estas duas décadas que o trabalho de Júlio Pomar "assumiu estes aspetos de forma mais explícita".
Pinturas, assemblagens, cenografias, esculturas, desenhos e obra gráfica - gravuras, cartazes, serigrafias e ilustrações para livros - vão ser reunidas na mostra dedicada à obra de Júlio Pomar.
O título desta exposição, que reúne mais de 80 obras de Júlio Pomar, parte de uma afirmação do próprio artista - "Gosto de formas que se tornam outras" - retirada do seu livro 'Da cegueira dos pintores', de 1986.
Nesta exposição, o corpo é como que um elemento condutor, que dirige tanto o espetador como o pintor por entre obras, de diferentes períodos, interligando-as.
"É importante perceber que as formas corporais que aparecem nestas obras, por vezes parecendo escapar-se e destacar-se do plano de representação, têm a função de organizar e pensar a própria pintura, bem como a realidade, a natureza e as narrativas que nela intervêm", sustentam ainda os curadores sobre o conjunto selecionado.
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