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A Porta anuncia Manel Cruz e mais seis nomes para celebrar cinco anos

Manel Cruz, Mdou Moctar, The Mauskovic Dance Band, Julinho da Concertina e K-X-P são algumas das bandas anunciadas hoje para a quinta edição do festival A Porta, que quer celebrar "um sonho", entre 14 a 23 de junho.

A Porta anuncia Manel Cruz e mais seis nomes para celebrar cinco anos
Notícias ao Minuto

19:00 - 21/03/19 por Lusa

Cultura Festival

A diversidade proporcionada por grupos de diversos pontos do mundo é uma das marcas desta edição do festival que, apesar de se assumir multidisciplinar, vai contar com quase quatro dezenas de momentos musicais.

"São projetos extraordinários, que muita gente não sabe quem são, mas temos esta vontade de surpreender e confrontar o público com propostas cada vez mais inovadoras, sejam da região, sejam do mundo, explicou à Agência Lusa Gui Garrido, responsável pelo festival.

As primeiras confirmações para o alinhamento d'A Porta incluem The Mauskovic Dance Band, "uns holandeses que fazem música inspirada nas américas latinas", Mdou Moctar, do Níger, os finlandeses K-X-P, Julinho da Concertina, de Cabo Verde, além dos portugueses April Marmara, Manel Cruz, "uma instituição da música portuguesa", e os Ayamonte Cidade Rodrigo, novo projeto de Leiria.

"Estou a ficar muito contente com o cartaz que temos este ano. É extremamente eclético, é muito universal, com muita música do mundo, não tipo [Festival de] Sines, mas que chega de todo o mundo", sublinha o organizador.

Num momento agitado para a vida cultural de Leiria, com múltiplos movimentos de reflexão sobre o contexto a propósito da candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027, o festival propõe-se dar a conhecer a cidade:

"Há melhor maneira do que descobrir de Leiria do que trazer o mundo até Leiria e mandar Leiria para o mundo?", interroga Gui Garrido, que promete "uma programa em grande" e "cada vez mais de todos para todos", porque "não sabemos se A Porta vai continuar para lá da quinta edição".

"Queremos subir a fasquia e desafiar o público para novas experiências, há mais surpresas ao longo do festival, seja no caráter da programação ou por estendermos mais um dia para dar um destaque um pouco maior à Casa Plástica", projeto coletivo dedicado às artes plásticas.

Para a organização, o quinto ano é momento de celebração: "O cinco é um número mais redondo, deve ser bodas de uma coisa qualquer. São cinco anos de muito sonho, de muita luta, de muito choro, de muitos sorrisos e há que agradecer a uma série de artistas, formadores, público, amigos, patrocinadores, que acreditaram desde a primeira edição, quando ninguém sabia muito bem o que era. Este quinto ano tem muito a ver com a celebração de um sonho tornado realidade por muitos, durante muitos anos", conclui Gui Garrido.

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