"Vamos ampliar o centro de saúde com um polo que valoriza a oferta de cuidados. É uma valência a acrescer ao atual centro de saúde para incluir no Programa Operacional [PO] 2030", disse o presidente do executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, em declarações aos jornalistas após uma reunião com o presidente da Câmara de Velas, no âmbito da visita estatutária à ilha de São Jorge, que começou na quarta-feira e se prolonga até sexta-feira.
José Manuel Bolieiro esclareceu que o terreno, "que é propriedade do município, será cedido à região e candidatado a fundos europeus".
Já o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai ser usado "para resolver, em breve, a adjudicação da transversal Urzelina/Santo António".
O chefe do Governo referiu estar em causa uma garantia de "fluidez no tráfego terrestre, de interesse para toda a ilha".
"É mais um dito e feito", destacou, referindo-se a promessas cumpridas pelo atual executivo.
Na área da habitação, "ficou resolvida a limpeza e melhoria das condições do loteamento dos Casteletes, para garantir mais oferta habitacional".
Ainda na Saúde, Bolieiro sublinhou que o Governo "resolveu um problema herdado e que parecia não ter fim".
"Desbloqueámos as obras no Centro de Saúde das Velas, elas estão em curso e antecipamos que o termo da obra será mais cedo do que previsto", observou.
O governante manifestou "satisfação de passar das palavras aos atos", também quanto a outras "reivindicações muito antigas" da ilha de São Jorge.
Em maio, Bolieiro anunciou um aumento das ligações marítimas e aéreas à ilha de São Jorge durante a época alta, incluindo um reforço de voos com São Miguel e Terceira.
Assim, a empresa pública de transporte marítimo Atlanticoline sedeou um 'ferry' durante três noites nas Velas, criando uma ligação entre aquela vila jorgense e o concelho de São Roque do Pico.
Quanto às ligações aéreas, foi anunciado um aumento "em mais de 50% da oferta de lugares e frequências da SATA para São Jorge, quer da ligação Ponta Delgada/São Jorge, quer da ligação Lajes/São Jorge".
"Isso vai garantir previsibilidade de oferta, o que permitirá estimular a procura", afirmou o governante, em maio.
Segundo o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, o Governo Regional tem de visitar cada uma das ilhas do arquipélago sem departamentos governamentais (seis) pelo menos uma vez por ano, com a obrigação de reunir o Conselho do Governo na ilha visitada.
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