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Edifício em ruína (há 25 anos) dá lugar a residência para estudantes

A Câmara de Braga deu hoje parecer positivo à construção de uma residência privada para estudantes universitários em Santa Tecla, com um total de 170 unidades de alojamento, num edifício em ruína há vários anos.

Edifício em ruína (há 25 anos) dá lugar a residência para estudantes
Notícias ao Minuto

14:01 - 21/03/22 por Lusa

Casa Braga

O pedido de informação prévia (PIP) foi aprovado por maioria, com a abstenção da vereadora da CDU.

Para o presidente da Câmara, Ricardo Rio, trata-se de um projeto "bem-vindo", porque ajuda a combater o problema da escassez de oferta de alojamento para estudantes e acaba com "um foco de insegurança e criminalidade".

A residência vai implicar a "demolição integral" de um edifício existente no local e que está "há vários anos votado ao abandono", tendo, entretanto, sido adotado como palco de práticas "menos saudáveis".

"Aquele edifício e aquela ruína constituem um foco de insegurança e criminalidade", referiu Ricardo Rio.

Disse ainda que a concretização daquele projeto vai aumentar a oferta disponível ao nível da habitação para estudantes, mitigando uma carência identificada na cidade.

"Independentemente da oferta pública, que esperamos reforçar com o projeto para a antiga fábrica Confiança, haverá sempre mais necessidades a suprir", disse ainda o autarca.

O PS votou a favor, considerando que se trata de uma "boa solução" para acabar com um "esqueleto" já com mais de 25 anos.

"Acaba com um recanto com usos não propriamente saudáveis e vai levar uma nova dinâmica àquela zona, com uma forte presença de estudantes, o que poderá contribuir para que aquele espaço se abra e para que as coisas melhorem do ponto de vista social", defendem os socialistas.

A voz dissonante da unanimidade foi a da vereadora da CDU, Bárbara Barros, que se absteve, desde logo por em causa estar um local "mesmo nas imediações" de uma residência universitária pública.

"Vai criar-se uma certa competição, que não nos parece que possa funcionar muito bem", referiu.

Admitindo a necessidade de resolver o problema da falta de alojamento para estudantes, Bárbara Barros questionou até que ponto uma residência privada será a solução, face aos preços que poderá praticar.

"Quem recorre a residências são, normalmente, bolseiros e deslocados", lembrou.

Por outro lado, disse que o edifício que ali existe "não tinha solução à vista" e que, por isso, a CDU "não se opõe" à construção da residência para estudantes.

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