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Quantas autarquias irão manter a taxa do IMI no próximo ano? E baixar?

Numa análise a 23 municípios com mais de 100 mil habitantes, o Casa ao Minuto apurou que 16 autarquias optaram por manter a taxa do IMI no próximo ano, enquanto sete decidiram reduzi-la.

Quantas autarquias irão manter a taxa do IMI no próximo ano? E baixar?

A maioria das autarquias decidiu manter a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a cobrar aos munícipes em 2022, enquanto sete decidiram reduzir este imposto, segundo apurou o Casa ao Minuto junto de dados disponibilizados pela agência Lusa. Paralelamente, verificou-se também um aumento de autarcas a aderir ao IMI Familiar, imposto deduzido de valor mais baixo que a taxa cobrada pelos municípios, por ter dependentes a cargo. 

De realçar que o IMI é calculado pelo valor patrimonial do imóvel multiplicado pelo imposto aplicado em cada município. Em todo o território português, cobra-se uma taxa de 0,8% para os prédios rústicos e, para os prédios urbanos, varia entre 0,3% e 0,45%.

Numa análise a 23 municípios com mais de 100 mil habitantes, o Casa ao Minuto apurou que 16 autarquias optaram por manter a taxa de IMI e apenas sete resolveram reduzi-la.

Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, Barcelos (0,45% para 0,34%), Braga (0,34% para 0,33%), Maia (0,375% para 0,365%), Gondomar (0,42% para 0,41%), Loures (0,37% para 0,367%), Setúbal (0,43% para 0,4%) e Seixal (0,365% para 0,35%) vão baixar as taxas do IMI em 2022. Por seu turno, o resto dos municípios com mais de 100 mil habitantes decidiram manter as taxas cobradas em 2021, como é o caso de Porto (0,324%) e Lisboa (0,3%).

Também a manter taxa do IMI no próximo ano, estão os municípios de Vila Nova de Famalicão (0,35%), Guimarães (0,3%), Matosinhos (0,325%), Vila Nova de Gaia (0,38%), Santa Maria da Feira (0,365%), Leiria (0,3%), Cascais (0,34%), Amadora (0,3%), Sintra (0,3%), Almada (0,36%), Vila Franca de Xira (0,3%), Oeiras (0,3%), Odivelas (0,36%), Funchal (0,3%).

Fora dessas cidades, a taxa do IMI vai baixar também nos municípios do Bombarral (0,32% para 0,3%), Covilhã (0,36% para 0,35%), Grândola (0,35% para 0,34%), Lagos (0,34% para 0,32%), Mangualde (0,34% para 0,32%), Santarém (0,418% para 0,398%), Valongo (0,39% para 0,38%).

Já os municípios de Abrantes (0,4%), Alcácer do Sal (0,3%), Alcanena (0,4%), Alvaiázere (0,3%), Arraiolos (0,3%), Aveiro (0,4%), Batalha (0,3%), Caldas da Rainha (0,3%), Cartaxo (0,45%), Coruche (0,33%), Loulé (0,3%), Mealhada (0,3%), Marco de Canaveses (0,3%), Moita (0,37%), Mondim de Basto (0,3%), Paços de Ferreira (0,3%), Pampilhosa da Serra (0,3%), Rio Maior (0,38%), Silves (0,3%), Santo Tirso (0,375%) e Vila do Bispo (0,3%) também irão manter a taxa do IMI no próximo ano.

Paralelamente, há cada vez mais autarquias a criar descontos no IMI para famílias com filhos (IMI Familiar). Nestes casos, estão definidos descontos no imposto, em função do número de dependentes a cargo, como uma dedução fixa de 20 euros no caso de um filho, 40 euros no caso de dois e 70 euros no caso de três ou mais filhos.

Recorde-se que o IMI vai subir cerca de 4% no próximo ano para imóveis novos ou reabilitados, independentemente da taxa cobrada pelas câmaras. Abrangidos por este aumento estão os prédios urbanos cujas declarações modelo 1 deverão ser entregues a partir deste sábado, dia de 1 de janeiro de 2022. Assim, caso esteja a pagar IMI a mais, poderá pedir uma nova avaliação da sua casa às Finanças, até esta sexta-feira, dia 31 de dezembro.

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