Diminuir a pegada ambiental e, ao mesmo tempo, aliviar a sua carteira são dos principais objetivos da maioria dos consumidores que decidem investir num sistema fotovoltaico de autoconsumo. Contudo, não basta pensar no preço do equipamento, mas também deve ter em consideração o sistema de painéis solares como um todo, entenda-se a dimensão da casa, os gastos energéticos, a energia produzida face ao consumo e o tipo de infraestrutura existente, salienta o Ekonomista. 

Assim, um sistema completo para consumo próprio pode custar a partir de 400 euros, para uma potência de 200 W, ou até cerca de 3 mil euros para uma potência de 1.500 W, segundo contas feitas pela plataforma especialista em soluções para a casa.

No entanto, a estes valores terá de acrescentar a instalação que deverá ser feita por especialistas, de modo a tirar partidos das melhores condições de funcionamento e de segurança.

No que concerne aos custos de manutenção, estes são residuais e referem-se, de modo geral, à limpeza da superfície dos painéis, para retirar as impurezas que podem afetar a performance dos painéis solares.

Feitas as contas, pode parecer um investimento demasiado elevado para pouca produção de eletricidade. Ainda assim, em média, conseguirá recuperar o investimento em sete anos. Uma conquista que o Ekonomista considera "positiva", se tiver em conta que um sistema fotovoltaico pode durar entre 20 a 25 anos.

E quais são os incentivos?

A aquisição de equipamento destinado ao aproveitamento das energias renováveis, não apenas os painéis solares, beneficiou da taxa intermédia do IVA. Todavia, o benefício foi revogado pelo n.º 2 do artigo 123.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro de 2012. Isto significa que atualmente é praticada a taxa normal do IVA.

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