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Banco de Espanha vai passar a monitorizar o mercado residencial do país

O supervisor financeiro exclui riscos no setor da habitação, embora garanta que vai manter "uma vigilância apertada" na atividade para evitar desequilíbrios que já são percebidos em algumas cidades de Espanha.

Banco de Espanha vai passar a monitorizar o mercado residencial do país
Notícias ao Minuto

10:32 - 09/11/21 por Notícias ao Minuto Enviar email

Casa Espanha

"Vento na popa e à vela, embora com os olhos bem abertos." É assim que o Banco de Espanha começa por definir a situação que o setor residencial está a atravessar no país, no seu mais recente Relatório Económico de outono, a que o jornal Ejeprime teve acesso.

O supervisor financeiro reconhece na análise que o mercado imobiliário está a começar a dar sinais de uma acumulação de riscos, em algumas cidades espanholas. No entanto, reconhece que a atividade e os preços têm mostrado mais dinamismo nos últimos meses.

"Neste momento, em Espanha não há alarme neste mercado (residencial), mas temos de manter uma vigilância apertada do setor", revela o relatório do Banco de Espanha. A instituição presidida por Pablo Hernández de Cos sublinha que alguns países europeus "já estão a ativar algumas ferramentas prudenciais", para conter a acumulação excessiva de riscos imobiliários.

Contudo, não parece ser o caso do mercado espanhol, na opinião do supervisor financeiro, que reconhece que estará atento à eventual evolução para evitar surpresas negativas a curto e médio prazo, escreve o jornal. Com efeito, o relatório aponta o aumento do crédito hipotecário como um dos fatores a ter em conta.

Assim, salienta que o 'stock' de crédito em Espanha, que cresceu significativamente no início da pandemia em resultado das medidas de apoio, estabilizou nos últimos doze meses com uma ligeira queda de 0,2% em termos homólogos até junho deste ano. "Há uma certa heterogeneidade por carteiras: O crédito às famílias registou um crescimento notável no último semestre, nomeadamente no caso das hipotecas, enquanto o (crédito) das empresas caiu independentemente do grau de impacto sectorial da pandemia", pode-se ler no relatório.

De realçar que o preço das habitações novas e usadas no mercado espanhol registou uma diminuição com o aparecimento da Covid-19. Os valores, que atingiram mínimos no outono do ano passado, recuperaram, embora mostrem progressos desde o surto da pandemia.

De acordo com o índice Tinsa, os preços subiram 5,1% desde março de 2020. O aumento é um pouco superior (6,4%), nas grandes cidades como Madrid e Barcelona. No último ano, desde outubro de 2020, os preços cresceram 8,6% em geral e 9,6% no caso das grandes cidades.

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