A casa mais cara e exclusiva de Espanha está à venda, segundo avança o Cinco Días. Localizada em Barcelona, na torre que até há alguns anos ocupava o Deutsche Bank, esta penthouse faz parte do primeiro complexo residencial da empresa hoteleira Mandarin Oriental. Inserida no edifício mais alto da zona centro (75 metros de altura), ocupa o piso superior do edifício (20.º andar) e conta com uma área de 700 m2.
Segundo o jornal espanhol, o preço médio por metro quadrado deste empreendimento residencial, projetado pelo arquiteto espanhol Carlos Ferrater, é 30 mil euros, segundo revela o promotor Josep María Farré, fundador do grupo de investimento KKH Property Investors, e antigo CEO da Renta Corporación, que coloca o valor do metro quadrado mais alto da área em 17 mil euros.
Embora afirme que é a penthouse mais cara em Espanha, o promotor prefere não revelar o preço final, uma vez que será ajustado e negociado com o comprador, bem como os detalhes dos acabamentos interiores. "É o único apartamento que não terminamos, uma vez que será feito ao gosto do seu proprietário. É uma cobertura única na Europa, numa posição dominante da qual se pode ver toda a cidade, com vista para o Mediterrâneo", sustenta Farré.
Contudo, "os preços são os mais altos em Espanha, mas são mais baixos do que os alcançados em casas semelhantes", afirma Farré. O preço das restantes casas, cujas obras estarão concluídas em fevereiro de 2022, começa nos 2,5 milhões de euros. A torre abriga 30 pisos com apartamentos de tipologias de T1 a T3 e quatro penthouses T4, com uma área que vai dos 120 m2 aos 580 m2.
De realçar que o 6.º andar destina-se ao clube residencial, com uma área interior de 500 m2, com ginásio e spa. Já no exterior conta com uma piscina, terraço e jardins privados. Todas as residências dispõem de uma equipa de 25 pessoas que prestam serviço de receção, segurança ou estacionamento.
Faz ainda sobressair o jornal espanhol que o imóvel também está qualificado para obter a certificação LEED Gold de construção sustentável.
A comercialização da promoção começou com 'road shows' através dos diferentes mercados internacionais. Arrancou na capital britânica, seguindo para Miami, onde foi vendida uma casa, passando por Nova Iorque, Moscovo, e, na próxima semana, seguirão para o Médio Oriente. "Sempre pensámos que o tipo de compradores seria internacional, mas há interesse dos nacionais. Temos alguns atletas de elite e empresários que já compraram uma casa", refere o CEO Jordi Bono que investiu cerca de 160 milhões de euros no projeto global, que inclui o edifício vizinho.
Durante a fase de construção, foram efetuadas vendas seletivas de um primeiro lote, que foi oferecido aos investidores na chamada fase 'off-market'. "Acreditamos que há interesse neste tipo de produto que é novo, e que se comparado com Nova Iorque ou Londres é muito competitivo", acrescenta Bono.
Note que este complexo Mandarin Oriental Residences em Passeig de Gràcia junta-se aos mais de 20 empreendimentos que a cadeia tem em todo o mundo, sendo a segunda na Europa, após a abertura de Londres. Têm projetos em Atlanta, Munique, Viena, Havai, entre outros.
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