A queda do preço da madeira impulsionou a procura de projetos de construção. Quem o disse foi Kyle Little, diretor de operações da distribuidora Sherwood Lumber, sediada em Nova Iorque, à CNBC. De acordo com Little, o recente deslize do valor da madeira reacendeu a procura de projetos de construção, no arranque do ano.
"Nas últimas três semanas, vimos um interesse renovado", revelou o ex-comerciante de madeira no programa televisivo norte-americano 'The Exchange'. Agora, "transforma-se em encomendas e em pessoas que começaram negócios no segundo semestre deste ano, principalmente no segmento comercial e no segmento multifamiliar", acrescenta.
Segundo a agência de notícias norte-americana, Little referiu que a madeira atingiu um mínimo histórico de 480,40 dólares (aproximadamente 408,33 euros), sendo este o nível mais baixo desde julho de 2020, quando a madeira negociava até aos 465 dólares (395,24 euros). Os preços da madeira caíram pela 13.ª perda semanal consecutiva, depois de terem caído mais de 9%.
A queda aconteceu quando os americanos deixaram as suas casas após os confinamentos. No início deste ano, em maio, os preços da madeira tinham atingido um máximo de 1.670,50 dólares (1.419,89 euros) por mil pés de prancha, depois de terem sofrido as consequências da pandemia em abril de 2020.
Contudo, os preços atuais da madeira fazem "todo o sentido", reforçou Kyle Little à CNBC. Em junho, a madeira negociava acima de 1.100 dólares (934,98 euros) por mil pés de prancha, um fato de que o Little aproveitou para recomendar as pessoas para iniciarem os seus projetos de construção, prevendo um novo alívio nos preços da madeira.
O mercado da madeira está agora "a atravessar esta fase de equilíbrio ou à procura de equilíbrio", salientou ainda o ex-comerciante.
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