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Eletrodomésticos serão mais duráveis, sustentáveis e fáceis de reparar

As novas regras europeias obrigam a que os eletrodomésticos sejam mais duráveis e fáceis de reparar. O objetivo é poupar dinheiro e preservar o ambiente.

Eletrodomésticos serão mais duráveis, sustentáveis e fáceis de reparar

Em outubro de 2019, a Comissão Europeia aprovou um conjuntos de medidas que farão com que este ano, todos os eletrodomésticos colocados no mercado sejam mais duráveis, amigos do ambiente e fáceis de reparar. De acordo com o Ekonomista, o objetivo destas regras é, afirma a própria Comissão, “continuar a reduzir a pegada de carbono da Europa e diminuir os gastos dos europeus com eletricidade”.

Segundo a plataforma, este conjunto de normas surge com o intuito de implementar o princípio “Primeiro a Eficiência Energética”, cumprindo assim as políticas energéticas da União Europeia, já postas em prática, por exemplo, através das etiquetas de eficiência energética.

Ainda assim, esta é a primeira vez que a Comissão estabelece regras quanto à reparação dos eletrodomésticos, faz notar o Ekonomista.  

Com isto quer “contribuir para os objetivos da economia circular, melhorando a vida útil, a manutenção, a reutilização, a atualização, a reciclagem e o manuseio de resíduos dos aparelhos”, revelam os responsáveis. Isto é, a União Europeia pretende dar um aviso aos fabricantes de eletrodomésticos, alertando-os para a sua responsabilidade ambiental e social.

Note que estas novas regras aplicam-se a frigoríficos (domésticos e usados em locais de venda ao público); máquinas de lavar louça e roupa; televisões e monitores; fontes de alimentação; motores elétricos; transformadores; máquinas de soldar.

O que muda?

Segundo o Ekonomista, os eletrodomésticos vão ter de ser mais fáceis de reparar, através da disponibilização das peças para substituição em caso de avaria. Assim, terá de existir, por parte dos fabricantes, a garantia de que as peças de substituição têm de estar disponíveis durante prazos mínimos de sete a 10 anos após a compra.

Para além dos já habituais manuais de utilizador, os fabricantes devem ainda facultar manuais de reparação destinados a profissionais e consumidores.

Quanto poupa?

A aplicação destas medidas permitirá uma poupança média de 150 euros anuais em todos os lares europeus, revelam os cálculos da Comissão Europeia. Nesse sentido, os responsáveis europeus esperam que a conjugação de todas estas medidas permita poupar 150 milhões de toneladas de petróleo em 2020 e que os consumidores possam ter poupanças de 285 euros por ano.

De acordo com o Ekonomista, os eletrodomésticos devem também ser mais amigos do ambiente, gastando menos energia e menos água. Com isto, a Comissão Europeia estima que, em 2030, estas medidas permitam poupar o equivalente ao consumo anual de energia na Dinamarca (em 2015 equivalia a 33,3 mil milhões de kWh). O objetivo é que, até 2050, a União Europeia esteja “completamente descarbonizada”, sublinha a plataforma.

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