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"Quando há uma falha do mercado (imobiliário), o Estado é responsável"

Marina Gonçalves considera que a articulação entre o Estado e os privados “pode ser mais trabalhada" na área do arrendamento acessível. Ainda assim, reconhece que “o papel do privado não é fazer política pública”, isto porque havendo uma fala do mercado imobiliário, a responsabilidade é do Executivo.

"Quando há uma falha do mercado (imobiliário), o Estado é responsável"

De forma a reforçar a resposta do Estado no terreno, “que falhou ao não garantir habitação até agora”, a secretária de Estado da Habitação considera que a relação entre o Estado e os privados “pode ser mais trabalhada" na área do arrendamento acessível. Ainda assim, para Marina Gonçalves, “o papel do privado não é fazer política pública”, isto porque “quando há uma falha do mercado, a responsabilidade é do Estado”, segundo com o idealista, que avança com a informação.

De acordo com a plataforma, a secretária de Estado da Habitação falava durante o encerramento da II Conferência da Promoção Imobiliária, que decorreu esta quarta-feira, dia 30 de junho, em Lisboa. Um evento, que reuniu promotores e investidores para debater o presente e futuro da habitação no país.

Na conferência, a governante recebeu oficialmente o documento “Contributos da APPII para soluções de Habitação para todos”, elaborado pela Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) e por 20 associados. De acordo com a plataforma, este documento tem como objetivo de se fazer uma análise mais reforçada do que se pode fazer para criar mais habitação em Portugal, revela o idealista.

Durante o certame, a secretária de Estado da Habitação sublinhou o “papel fundamental” do mercado privado e da promoção imobiliária, reforçando mesmo que é no arrendamento acessível que privados e Estado podem e devem trabalhar em conjunto.

Marina Goncalves considera ser “importante fazer a distinção entre o papel do Estado e qual o trabalho da promoção imobiliária”, sem “prescindir” da importância dessa sinergia para robustecer o mercado de arrendamento acessível, referindo ainda a importância das parcerias na habitação a custos controlados, “para reforçar a resposta para as famílias da classe média”, faz ainda notar o idealista.

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